São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2007

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CONGRESSO

PSDB e DEM se dividem sobre os rumos da CPI da crise aérea

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto o Supremo Tribunal Federal não toma uma decisão sobre a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, a comissão agora está em suspenso devido a um racha na oposição. O PSDB e o DEM (ex-PFL) não se entendem sobre a estratégia a ser adotada no Congresso.
As bancadas dos dois partidos se reúnem hoje para tentar definir um plano de ação. A oposição já possui 28 assinaturas, uma a mais do que o necessário, para criar a CPI no Senado, mas não vai protocolar o requerimento sem um entendimento.
Integrantes do DEM defendem que a CPI seja instalada no Senado, onde o governo enfrenta uma situação mais difícil. Já o PSDB, assim como o governo, prefere que a CPI fique restrita à Câmara. Em último caso, os tucanos admitem uma CPI mista.
O argumento utilizado pelo PSDB é de que a iniciativa de criar a comissão foi da Câmara e os deputados não ficariam satisfeitos de serem alijados das investigações.
Mais uma vez, no entanto, o PSDB deve ficar a reboque do DEM. Os tucanos não vão querer ficar com o ônus de enterrar a CPI no Senado e, mesmo sem muito empenho, devem ser constrangidos pelos parceiros de oposição a criar a comissão na Casa.
Na Infraero, um dos alvos da CPI, uma semana depois de o conselho de administração mandar afastar quatro dirigentes a estatal ainda não formalizou a decisão. Segundo a assessoria da Infraero, o presidente da empresa estuda o formato do afastamento.


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