São Paulo, domingo, 17 de julho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

"Operação Uruguai" tentou livrar Collor com empréstimo

DA REDAÇÃO

Um empréstimo no exterior foi usado pelo então presidente Fernando Collor de Mello para justificar seus rendimentos e seu padrão vida em 1992. A tentativa de livrá-lo do "impeachment" ficou conhecida como "Operação Uruguai".
O artífice da operação, o secretário particular de Collor, Claudio Vieira, tentava comprovar que obteve no Uruguai empréstimo de US$ 3,75 milhões para a campanha eleitoral, os quais teriam sido convertidos em 318 kg de ouro, adquiridos junto ao doleiro uruguaio Najun Turner. A versão foi dada em depoimento à CPI do Collorgate, em julho de 1992.
A intenção era provar que as despesas de Collor, muito acima de seus rendimentos, não eram custeadas pelo empresário Paulo César Farias, o PC, e sim pelo empréstimo. Fracassou.
A estratégia não impediu o afastamento do presidente pela Câmara, em setembro, e sua posterior renúncia, mas permitiu que Collor fosse inocentado da acusação de crime comum pelo STF em dezembro de 1994.

Texto Anterior: Escândalo do "mensalão/ novas versões: Para CPI, Valério e Delúbio forjam "Operação Uruguai 2"
Próximo Texto: Escândalo do "mensalão"/ o publicitário: Agenda liga Valério a preso por "propinoduto"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.