|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAIBA MAIS
"Operação Uruguai" tentou livrar Collor com empréstimo
DA REDAÇÃO
Um empréstimo no exterior foi usado pelo então
presidente Fernando Collor
de Mello para justificar seus
rendimentos e seu padrão
vida em 1992. A tentativa de
livrá-lo do "impeachment"
ficou conhecida como "Operação Uruguai".
O artífice da operação, o
secretário particular de Collor, Claudio Vieira, tentava
comprovar que obteve no
Uruguai empréstimo de US$
3,75 milhões para a campanha eleitoral, os quais teriam
sido convertidos em 318 kg
de ouro, adquiridos junto ao
doleiro uruguaio Najun Turner. A versão foi dada em depoimento à CPI do Collorgate, em julho de 1992.
A intenção era provar que
as despesas de Collor, muito
acima de seus rendimentos,
não eram custeadas pelo
empresário Paulo César Farias, o PC, e sim pelo empréstimo. Fracassou.
A estratégia não impediu o
afastamento do presidente
pela Câmara, em setembro, e
sua posterior renúncia, mas
permitiu que Collor fosse
inocentado da acusação de
crime comum pelo STF em
dezembro de 1994.
Texto Anterior: Escândalo do "mensalão/ novas versões: Para CPI, Valério e Delúbio forjam "Operação Uruguai 2" Próximo Texto: Escândalo do "mensalão"/ o publicitário: Agenda liga Valério a preso por "propinoduto" Índice
|