São Paulo, sábado, 17 de setembro de 2005

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MUSA DO COLLORGATE

Lula poderá ser "Lulla", afirma Thereza Collor

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

Thereza Collor, que ficou conhecida como "musa" do escândalo que levou ao impeachment de Fernando Collor de Mello (1990-1992), disse ontem, em Maceió (AL), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também poderá ter dois "éles" em seu nome, em referência à atual situação política.
"Estou presenciando de novo coisas que pensei que não iriam mais acontecer no país", afirmou. Para ela, não há como falar em impeachment de Lula porque ele não foi envolvido diretamente. "Mas toda a equipe [envolvida nas denúncias] era dele e o partido era dele. Ele [Lula] tem que ter um pouco de noção do que acontece."
Apesar das semelhanças entre as crises, Thereza não faz comparações. "Naquele momento, eu vesti a camisa e defendi o que achava certo", disse, referindo-se a denúncias contra seu então cunhado. "Tenho minhas convicções e faria tudo de novo."
Chamada à época de "musa do impeachment", Thereza acha que, na atual crise, não há uma mulher que mereça o título de "musa do mensalão". Casada com o empresário Gustavo Halbreich, hoje ela é secretária extraordinária para Desenvolvimento e Fomento de Alagoas.


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