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AERONÁUTICA
Jobim defende opção política de compra de caças franceses
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Convidado pela Comissão
de Relações Exteriores do
Senado a explicar a negociação para a compra de caças
pelo Brasil, o ministro Nelson Jobim (Defesa) disse que
o governo fez uma opção política pela França amparado
na parceria estratégica firmada com o país e defendida
com ênfase ontem por ele.
"O negócio não está fechado. Há uma opção pela França, basta que ela cumpra a
promessa de transferência
de tecnologia", afirmou. Durante a reunião, ele não explicou os motivos que levaram o Brasil a anunciar a preferência pela França sem que o processo tivesse sido encerrado de fato -a Boeing
(EUA), a Saab (Suécia) e a
Dassault (França) têm até a
próxima segunda-feira para
entregar suas propostas.
Depois, em entrevista, Jobim se justificou: "Temos
parceria estratégica firmada
com a França desde 2008.
Essa opção política existe há
muito tempo porque é a única que naquele momento se
referia à possibilidade de
transferência de tecnologia.
Os americanos não queriam.
Agora mudou o quadro".
Jobim citou várias vezes o
pré-sal para justificar as
aquisições militares e negou
pretensão expansionista.
"Queremos dizer a alguém
que, se entrarem aqui, vão se
incomodar."
O presidente Lula disse
ontem que a decisão do governo vai demorar e que esse
é um assunto sério para ser
tratado com "chutômetro".
(LETÍCIA SANDER)
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