São Paulo, quinta-feira, 17 de setembro de 2009

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AERONÁUTICA

Jobim defende opção política de compra de caças franceses

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Convidado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado a explicar a negociação para a compra de caças pelo Brasil, o ministro Nelson Jobim (Defesa) disse que o governo fez uma opção política pela França amparado na parceria estratégica firmada com o país e defendida com ênfase ontem por ele.
"O negócio não está fechado. Há uma opção pela França, basta que ela cumpra a promessa de transferência de tecnologia", afirmou. Durante a reunião, ele não explicou os motivos que levaram o Brasil a anunciar a preferência pela França sem que o processo tivesse sido encerrado de fato -a Boeing (EUA), a Saab (Suécia) e a Dassault (França) têm até a próxima segunda-feira para entregar suas propostas.
Depois, em entrevista, Jobim se justificou: "Temos parceria estratégica firmada com a França desde 2008. Essa opção política existe há muito tempo porque é a única que naquele momento se referia à possibilidade de transferência de tecnologia. Os americanos não queriam. Agora mudou o quadro".
Jobim citou várias vezes o pré-sal para justificar as aquisições militares e negou pretensão expansionista. "Queremos dizer a alguém que, se entrarem aqui, vão se incomodar."
O presidente Lula disse ontem que a decisão do governo vai demorar e que esse é um assunto sério para ser tratado com "chutômetro".
(LETÍCIA SANDER)


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