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OUTRO LADO
Advogado de Toninho diz que cliente "quer paz"
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado do doleiro
Antônio Oliveira Claramunt, Leônidas Ribeiro
Scholz, disse que seu cliente
"provavelmente" não iria falar com a Folha ou outro órgão de imprensa a respeito
das conversas interceptadas
pela Operação Anaconda.
"O meu cliente quer paz,
sossego, estão todos traumatizados com tudo o que
aconteceu", disse Scholz. O
advogado ficou de falar com
Claramunt e, se a resposta
fosse positiva, voltaria a entrar em contato com a reportagem até o final da tarde de
sexta-feira, o que acabou
não ocorrendo.
"O lugar próprio para dirimir essas questões é o Judiciário", disse o advogado.
Claramunt obteve, em 27 de
outubro, habeas corpus no
Supremo Tribunal Federal.
Segundo Scholz, as empresas de Claramunt fecharam
as portas após a operação do
Ministério Público, de 17 de
março, em decorrência das
prisões dos funcionários. O
advogado disse que "não há
nenhuma prova" de envolvimento de Claramunt com lavagem de dinheiro ou as outras acusações feitas pelo Ministério Público. "São acusações exageradas, distorcidas.
Uma verdadeira caça às bruxas. As operações eram todas escrituradas."
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