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Lula diz que trata candidatos "como filhos"
Lúcio Távora/Folha Imagem
![](../images/n1801200701.jpg) |
Maluf e Ciro Nogueira em reunião que selou apoio a Chinaglia |
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que
"não terá interferência" na sucessão pela presidência da Câmara e que não tem preferência
por um dos candidatos da base
aliada. "Vocês sabem da relação
que tenho com o Aldo, com o
Arlindo. E eu trato os dois como filhos. Eu nunca vou a favor
de um filho, eu vou sempre tentar a conciliação", disse após
encontro com prefeitos.
"Se não resolverem entre os
dois, que a democracia, com
sua maioria absoluta, eleja
aquele que a Câmara decidir
que é melhor", acrescentou.
Lula, porém, escalou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil)
para sondar o atual presidente
da Câmara, Aldo Rebelo (PC do
B-SP), sobre a possibilidade de
ele desistir da candidatura.
Dilma visitou Aldo no último
domingo. A ministra quis saber
se ele enxergava "alguma alternativa para resolver o impasse"
criado com a disputa.
Aldo disse que não iria desistir. Queixou a Dilma da suposta
oferta de cargos, por parte da
campanha de Chinaglia, em
troca de votos.
A ministra garantiu a Aldo
que Lula não iria endossar nenhuma negociação.
Ontem, o governo não se pronunciou sobre a visita.
O governo avalia que, por enquanto, a disputa entre os dois
candidatos não abre o risco de
uma vitória de um deputado
não alinhado ao Planalto. Por
enquanto, a candidatura de
Gustavo Fruet (PSDB), não é
vista como algo que divida a base aliada. "Não temos nenhum
tipo de preocupação. Não cabe
ao governo emitir juízo se o
candidato da terceira via tem
chance", disse o ministro Tarso
Genro (Relações Institucionais).
(VALDO CRUZ E PEDRO DIAS LEITE)
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