São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2009 |
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MOVIMENTO SEM TERRA, 25 ANOS Apoio da sociedade mantém MST atuante, afirma Stedile
Economista diz que, para 2010, sem-terra querem governo "mais à esquerda" do que Lula
Em entrevista à Folha, o economista João Pedro Stedile, 58,
coordenador nacional do MST,
disse que, sem o apoio da sociedade nesses 25 anos, o movimento teria acabado. Para
2010, afirmou, os sem-terra esperam a eleição de um governo
"mais à esquerda" do que a
atual gestão de Lula.
(EDUARDO SCOLESE)
FOLHA - Quando o MST foi criado,
em 1984, o sr. imaginava que o movimento chegaria aos 25 anos?
Quais foram os momentos mais difíceis nessa trajetória?
FOLHA - E os méritos?
FOLHA - Por conta de seu novo foco, contra o agronegócio, e da decepção com o governo Lula, o MST
passa pelo momento mais delicado?
FOLHA - O MST e seus militantes
parecem bem mais silenciosos. A
consolidação do Bolsa Família contribuiu para enfraquecê-lo?
FOLHA - Pesquisas de opinião mostram que os brasileiros são favoráveis à reforma agrária, mas contrários às invasões e à destruição de laboratórios e plantações. O apoio da
sociedade interessa ao MST?
FOLHA - Alguns analistas dizem
que o eventual retorno de um governo de oposição ao atual faria
bem ao MST, pois o movimento não
ficaria mais nessa "sinuca de bico"
entre atacar ou não um governo
aliado. O sr. concorda?
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