São Paulo, quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

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Ideia de grupo de "notáveis" é da era Collor

DA REPORTAGEM LOCAL

A estratégia do governador interino do DF, Paulo Octávio (DEM), de tentar se cercar de um elenco de notáveis para se livrar de uma intervenção federal já foi defendida por ele em 1989, quando era conselheiro e coordenador da campanha de Fernando Collor.
À época, Paulo Octávio defendia a ideia de formar um "ministério de notáveis" da política, que agregasse força e prestígio ao novo governo.
A estratégia só foi adotada em 1992, auge das denúncias contra Collor, que criou o "ministério de notáveis", reunindo os ex-ministros Jorge Bornhausen (Secretaria de Governo), Marcílio Marques Moreira (Economia) e Célio Borja (Justiça).
O relacionamento do presidente com os medalhões foi marcado por desentendimentos. Em 2005, Collor se referiu ao grupo como "ministério da traição".
Bornhausen disse ontem que o compromisso do grupo era com o país. "Nossa missão era manter a governabilidade até o último dia do governo e isso nós fizemos."


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