São Paulo, quinta-feira, 18 de março de 2010

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outro lado

Empresas negam ter partilhado documentação

DA SUCURSAL DO RIO

As construtoras Norberto Odebrecht e a Andrade Gutierrez negaram o compartilhamento de documento na licitação das obras do PAC nas favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A Queiroz Galvão não se manifestou sobre o caso.
Em resposta encaminhada à reportagem, a Norberto Odebrecht, empresa que conquistou a licitação, negou que tenha auxiliado suas concorrentes na disputa.
Uma tradução juramentada feita a pedido da empresa reapareceu nos documentos dos consórcios liderados pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão.
"A Odebrecht não disponibilizou nenhuma informação aos participantes da referida licitação e não tem conhecimento dessa ocorrência", afirmou a assessoria de imprensa da empreiteira.
A empresa afirmou que enviou à companhia francesa Pomagalski a tradução com reconhecimento de firma "para serem usadas de acordo com sua necessidade".
Esse documento reapareceu na habilitação das concorrentes da Odebrecht na licitação.
A construtora Andrade Gutierrez, por sua vez, afirmou que "recebeu da própria Pomagalski o documento já traduzido para o português".
O documento traduz ofício em inglês do Metrô de Medellín atestando a experiência da Pomagalski na instalação de teleféricos urbanos, exigência feita pela licitação.
A Secretaria de Obras do Rio de Janeiro afirmou que não comentaria o caso porque não teve participação na coleta de documentos das empresas que concorreram na licitação.


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