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outro lado
Empresas negam ter partilhado documentação
DA SUCURSAL DO RIO
As construtoras Norberto
Odebrecht e a Andrade Gutierrez negaram o compartilhamento de documento na
licitação das obras do PAC
nas favelas do Complexo do
Alemão, no Rio de Janeiro. A
Queiroz Galvão não se manifestou sobre o caso.
Em resposta encaminhada
à reportagem, a Norberto
Odebrecht, empresa que
conquistou a licitação, negou
que tenha auxiliado suas
concorrentes na disputa.
Uma tradução juramentada feita a pedido da empresa
reapareceu nos documentos
dos consórcios liderados pelas empreiteiras Andrade
Gutierrez e Queiroz Galvão.
"A Odebrecht não disponibilizou nenhuma informação aos participantes da referida licitação e não tem conhecimento dessa ocorrência", afirmou a assessoria de
imprensa da empreiteira.
A empresa afirmou que
enviou à companhia francesa
Pomagalski a tradução com
reconhecimento de firma
"para serem usadas de acordo com sua necessidade".
Esse documento reapareceu na habilitação das concorrentes da Odebrecht na
licitação.
A construtora Andrade
Gutierrez, por sua vez, afirmou que "recebeu da própria
Pomagalski o documento já
traduzido para o português".
O documento traduz ofício
em inglês do Metrô de Medellín atestando a experiência
da Pomagalski na instalação
de teleféricos urbanos, exigência feita pela licitação.
A Secretaria de Obras do
Rio de Janeiro afirmou que
não comentaria o caso porque não teve participação na
coleta de documentos das
empresas que concorreram
na licitação.
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