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Incomodado, PSB quer definir futuro de Ciro até abril
DA REPORTAGEM LOCAL
A Direção Nacional do PSB
quer definir na primeira quinzena de abril a situação do ex-ministro e deputado federal Ciro Gomes (CE). Incomodados
com as consequências que os
ataques feitos por Ciro ao PT
possam ter em parcerias com
petistas em vários pontos do
país, dirigentes da sigla tentam
restabelecer o diálogo.
"O PSB fará uma reflexão se
deve manter a aliança com o PT
na sucessão presidencial e tomará a decisão em abril", disse
o senador Renato Casagrande
(ES), secretário-geral do partido. A avaliação de dirigentes do
PSB é que as críticas de Ciro ao
PT foram desnecessárias e inconvenientes, sobretudo diante do esforço de diálogo feito
pelo partido em São Paulo.
A pedido do presidente Lula,
petistas concordaram em abdicar de lançar um nome à sucessão estadual caso o ex-ministro
concordasse em disputá-la.
Em entrevista à Folha, Ciro
disse que o PT em São Paulo é
um "desastre". As declarações
inviabilizaram a aliança.
O deputado federal e presidente do PSB em São Paulo,
Márcio França, prevê um cenário de duas candidaturas -a de
Aloizio Mercadante (PT) e a de
Paulo Skaf (PSB). Só a intervenção de Lula, disse, impediria a fragmentação: "Lula é um
craque em modificar realidades impossíveis. De repente,
ele conversa com o Ciro, ele pede desculpas, e volta atrás".
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