São Paulo, domingo, 18 de junho de 2006

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Outro lado

Revista nega linha editorial pró-governo

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor responsável pela revista da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, negou haver uma linha editorial pró-Lula e uma ligação entre as verbas federais e as reportagens favoráveis aos petistas.
Para ele, foi o "sucesso espetacular" da revista que atraiu as estatais. "Nossa lógica não é ficar puxando o saco de ninguém para poder se dar bem. Nós defendemos uma linha editorial pró-Brasil, pró-trabalhadores", disse.
Ainda de acordo com Bira, como é conhecido, não só o governo federal mas o governo de SP e empresas privadas buscam o veículo em razão de sua "seriedade e representatividade".
A justificativa das estatais e do governo federal é parecida: uma estratégia de marketing. Só o Banco do Brasil fugiu do padrão: disse ter suspendido os patrocínios em julho de 2005, quando o diretor de Marketing Henrique Pizzolato deixou o cargo. Para o banco, existem outros meios mais eficientes para atingir o público sindical.
A Secom e as demais estatais afirmaram que o investimento não teve conotação política, mas obedeceu a uma necessidade mercadológica.
O governo de SP rechaçou a afirmação de que a reportagem sobre o "Bom Prato", na penúltima edição, foi paga. Disse que pagou R$ 6,4 mil por um anúncio de uma página.


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