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Outro lado
Revista nega linha editorial pró-governo
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor responsável
pela revista da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira,
negou haver uma linha
editorial pró-Lula e uma
ligação entre as verbas federais e as reportagens favoráveis aos petistas.
Para ele, foi o "sucesso
espetacular" da revista
que atraiu as estatais.
"Nossa lógica não é ficar
puxando o saco de ninguém para poder se dar
bem. Nós defendemos
uma linha editorial pró-Brasil, pró-trabalhadores", disse.
Ainda de acordo com Bira, como é conhecido, não
só o governo federal mas o
governo de SP e empresas
privadas buscam o veículo
em razão de sua "seriedade e representatividade".
A justificativa das estatais e do governo federal é
parecida: uma estratégia
de marketing. Só o Banco
do Brasil fugiu do padrão:
disse ter suspendido os patrocínios em julho de
2005, quando o diretor de
Marketing Henrique Pizzolato deixou o cargo. Para
o banco, existem outros
meios mais eficientes para
atingir o público sindical.
A Secom e as demais estatais afirmaram que o investimento não teve conotação política, mas obedeceu a uma necessidade
mercadológica.
O governo de SP rechaçou a afirmação de que a
reportagem sobre o "Bom
Prato", na penúltima edição, foi paga. Disse que pagou R$ 6,4 mil por um
anúncio de uma página.
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