DA REDAÇÃO

A taxa de aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que atingia 45% no final do ano passado, somava apenas 28% na última pesquisa.
A gestão petista manteve-se acima do patamar dos 40% durante todo o ano de 2003, variando entre 42% e 45%, a despeito do reduzido crescimento econômico naquele ano (apenas 0,54% do PIB). Em 2004, após o escândalo Waldomiro Diniz, a taxa de ótimo/bom caiu para 38% em março e 35% em agosto, mas retornou ao patamar de 45% em dezembro.
Em 2005, porém, as sucessivas denúncias de corrupção contra a administração federal levaram a taxa de aprovação a cair gradualmente: 35% em maio, 31% em agosto e 28% em outubro -percentual que se manteve no último levantamento do Datafolha realizado no dias 13 e 14 de dezembro.
Em contrapartida, o percentual de reprovação, que ainda era de apenas 13% em dezembro de 2004, cresceu durante todo este ano, atingindo 29% em dezembro. Esse índice só não é pior devido à boa avaliação do presidente no Nordeste (37% de ótimo/bom contra 19% de ruim/ péssimo). A reprovação supera a aprovação no Sul (39% a 19%), no Norte/ Centro-Oeste (32% a 26%) e no Sudeste (31% a 27%).
A nota média atribuída ao governo, que era de 6,8 em março de 2003, caiu para 5,4 na última pesquisa; 12% dos eleitores dão nota zero a Lula.


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