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Repasse à PlayTV
caiu neste ano
com "Lulinha"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Play TV, ex-Rede 21,
amargou até novembro uma
queda de faturamento com
publicidade estatal federal
de 67% em comparação com
os valores de 2005.
A cifra recebida pela emissora até novembro foi de R$
1,11 milhão. No ano passado
foi de R$ 3,36 milhões
-atualizados pelo IPCA e
constantes no banco de dados da Secom, na Presidência da República.
A Play TV tem sido enfocada desde a sua associação
com a Gamecorp, empresa
de Fábio Luiz Lula da Silva,
filho do presidente Lula.
Desde o início deste ano,
Fábio Luiz, também conhecido como Lulinha, arrenda
uma parte do horário da
emissora e transmite programas sobre games. Fez parte
do acerto entre ele a TV a
mudança do nome de Rede
21 para Play TV, e a divisão
do faturamento publicitário.
A rede é uma emissora que
transmite em UHF para várias cidades no Estado de São
Paulo e por cabo em outras
partes do país -chega a ter
seu sinal repetido por TVs de
VHF em algumas cidades,
como Brasília. Sua acionista
majoritária é a TV Bandeirantes.
Com a entrada de Lulinha
na Play TV/Rede 21, a expectativa do mercado publicitário era a de que as verbas de
propaganda federal poderiam aumentar para esse canal. Ocorreu o inverso, segundo dados obtidos pela
Folha. Mas a situação da empresa é melhor do que nos
anos em que o presidente da
República era Fernando
Henrique Cardoso.
O R$ 1,1 milhão de faturamento com publicidade estatal federal neste ano representa um aumento de
208,3% sobre os R$ 360 mil
recebidos em 2002, último
ano de FHC no Palácio do
Planalto.
Antes de Lulinha entrar
para a emissora, entretanto,
as verbas federais eram mais
fartas. Em 2004, a emissora
chegou a receber R$ 4,6 milhões pela veiculação de
anúncios de organismos federais.
(FR)
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