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Verba e audiência são compatíveis, afirma Secom
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ao ser comunicada que a
Folha publicaria as informações contidas nesta reportagem, a Subsecretaria de Comunicação Institucional da
Secretaria Geral da Presidência da República, a Secom, disse, por meio de sua
assessoria, que "a distribuição dos recursos para publicidade atende a critérios técnicos compatíveis com a audiência das emissoras".
A Folha quis saber por que
algumas TVs têm proporcionalmente mais publicidade
do que audiência. A Secom
preferiu não comentar.
O gerente nacional de comunicação da TV Record,
Ricardo Frota, disse ver com
naturalidade o aumento de
verbas federais de publicidade para a emissora.
"Esse percentual de crescimento reflete o investimento da Record na área de
programação e o ganho de
audiência no período", disse.
Entre os investimentos,
citou três novelas de produção própria no ar, a construção de um centro de teledramaturgia no Rio e a compra
de um pacote com filmes da
Universal.
Segundo Frota, a Record
teve um aumento de seu faturamento publicitário da
ordem de 173% no período
de 2004 a 2006. "Seria natural que todos os tipos de
anunciantes aumentassem
sua participação", diz.
Sobre a saída de Boris Casoy e a aproximação entre o
Palácio do Planalto e o PRB,
braço político da Igreja Universal, o executivo da Record
não faz comentários.
Frota disse que a publicidade estatal representa 5%
no seu faturamento total
com propaganda.
Esse é o mesmo número
divulgado pela Rede Globo a
respeito da participação de
verbas estatais em seu faturamento publicitário. A
emissora preferiu não comentar sobre o valor específico que recebe do governo
em comparação com a audiência.
(FR)
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