São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

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Verba e audiência são compatíveis, afirma Secom

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao ser comunicada que a Folha publicaria as informações contidas nesta reportagem, a Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria Geral da Presidência da República, a Secom, disse, por meio de sua assessoria, que "a distribuição dos recursos para publicidade atende a critérios técnicos compatíveis com a audiência das emissoras".
A Folha quis saber por que algumas TVs têm proporcionalmente mais publicidade do que audiência. A Secom preferiu não comentar.
O gerente nacional de comunicação da TV Record, Ricardo Frota, disse ver com naturalidade o aumento de verbas federais de publicidade para a emissora.
"Esse percentual de crescimento reflete o investimento da Record na área de programação e o ganho de audiência no período", disse.
Entre os investimentos, citou três novelas de produção própria no ar, a construção de um centro de teledramaturgia no Rio e a compra de um pacote com filmes da Universal.
Segundo Frota, a Record teve um aumento de seu faturamento publicitário da ordem de 173% no período de 2004 a 2006. "Seria natural que todos os tipos de anunciantes aumentassem sua participação", diz.
Sobre a saída de Boris Casoy e a aproximação entre o Palácio do Planalto e o PRB, braço político da Igreja Universal, o executivo da Record não faz comentários.
Frota disse que a publicidade estatal representa 5% no seu faturamento total com propaganda.
Esse é o mesmo número divulgado pela Rede Globo a respeito da participação de verbas estatais em seu faturamento publicitário. A emissora preferiu não comentar sobre o valor específico que recebe do governo em comparação com a audiência. (FR)


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