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STF decidirá se autoriza ação penal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Procuradoria-Geral
da República entrou ontem com ação no STF (Supremo Tribunal Federal)
para que o governador José Roberto Arruda possa
responder a uma eventual
ação penal sem necessidade de autorização da Câmara Legislativa do DF.
A ação foi motivada pelo
cheiro de pizza deixado no
ar pela Câmara nos últimos dias, como, em outras
palavras, justificou a procuradoria geral.
Com ao menos um terço
de seus deputados envolvidos no escândalo do
mensalão do DEM e dominada por aliados do governador, a Casa entrou em
recesso sem dar andamento aos processos de impeachment abertos contra
Arruda (sem partido).
O procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, quer que o STF julgue
inconstitucional a Lei Orgânica do Distrito Federal
segundo a qual compete à
Câmara Legislativa autorizar processo contra o governador. Para que isso
aconteça, segundo a norma da Casa, seria necessária a aprovação de dois terços dos deputados, ou seja,
16 dos 24 distritais.
Ao entrar com a ação no
Supremo, Gurgel atendeu
a pedido da subprocuradora-geral da República Raquel Elias Ferreira Dodge,
responsável pelo caso do
mensalão do DEM.
"A investigação contém
indícios consistentes de
que o governador [...] participa de esquema de desvio e apropriação de dinheiro público", afirmou
Dodge na solicitação
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