São Paulo, terça-feira, 19 de janeiro de 2010

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outro lado

PT não comenta, e PMDB nega irregularidades

DA REPORTAGEM LOCAL

O PMDB do Pará negou ontem o recebimento de propinas da Camargo Corrêa. A assessoria do PT no Estado informou que nenhum dirigente do partido foi localizado para comentar a denúncia do Ministério Público Federal.
O secretário-geral do PMDB do Pará, Wilson Ribeiro, disse que as acusações da Procuradoria são equivocadas e "todo recurso que entra no PMDB entra com clareza, na conta bancária do partido".
Segundo Ribeiro, uma doação foi feita pela Camargo Corrêa em 2008 ao diretório estadual, no valor de R$ 300 mil, e a contribuição foi oficializada.
Carlos Botelho, consultor-geral do Pará, negou o recebimento de propinas e afirmou que as licitações relativas aos hospitais citados pelo Ministério Público ocorreram na gestão anterior do Estado. A Transpetro disse que o presidente da companhia, Sérgio Machado, nunca recebeu valores da Camargo Corrêa e que a acusação é "absurda e caluniosa".
O advogado da Camargo Corrêa, Celso Vilardi, afirmou ontem que, como o processo está sub judice, não pode comentar o caso. "Seria um desrespeito ao STJ, que ainda vai se reunir para decidir se confirma a decisão do presidente do tribunal, que entendeu que toda a operação é nula", afirmou.
O ex-presidente da Câmara Municipal de Caieiras Cleber Furlan (PSDB) e Wladimir Panelli foram procurados ontem, mas não foram localizados.


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