São Paulo, sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

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Cobertura da guerra contra o Taleban ganha Prêmio Folha

Em 2009, Igor Gielow relatou a morte de líder guerrilheiro e as eleições no Afeganistão

Prêmio de reportagem ficou com a revelação de que a Receita reteve restituições do IR; a melhor foto foi uma imagem do presidente Lula


DA REDAÇÃO

A Folha concedeu o Grande Prêmio de Jornalismo ao jornalista Igor Gielow, 36, por seu trabalho como correspondente de guerra no Paquistão e no Afeganistão em 2009.
Em agosto, Gielow percorreu os campos de refugiados e as cidades do front paquistanês -de onde relatou a morte do principal comandante do Taleban no país, Baitullah Mehsud, responsável pelo atentado que matou a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, em 2007.
Na sequência, viajou para Cabul, onde cobriu a campanha eleitoral que, em meio a explosões de carros-bomba e denúncias de fraude eleitoral, manteve Hamid Karzai na Presidência do Afeganistão.
Na Folha desde 1992, Gielow cobriu o massacre do Carandiru (1992) e, no exterior, o conflito no Líbano (1996), a crise dos reféns no Peru (1997), o golpe no Equador (1997), as eleições na Rússia (2000 a 2008), a guerra no Afeganistão (2001), a morte de Iasser Arafat (2004), a morte do papa João Paulo 2º (2005) e as eleições no Paquistão (2008).
Foi correspondente em Londres, editor-adjunto de Economia, dirigiu a Agência Folha e, desde 2003, é secretário de Redação da Sucursal de Brasília.

Demais prêmios
Instituído em 1993, o Prêmio Folha é entregue anualmente aos melhores trabalhos produzidos por profissionais da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha, o "Agora" e o site Folha Online. No ano passado houve ao todo 371 inscritos.
O repórter Leonardo Souza, da Sucursal de Brasília, venceu na categoria Reportagem ao revelar que a Receita Federal atrasou as restituições do Imposto de Renda das pessoas físicas para compensar a queda na arrecadação de tributos. A repercussão do texto fez o governo liberar os pagamentos.
Alan Marques ganhou na categoria Fotografia com uma imagem do presidente Lula na entrevista em que disse que, no Brasil, até "Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão".
O prêmio de melhor Edição ficou com Vera Guimarães, Michele Oliveira, Laura Salaberry e Alex Argozino, autores do caderno Maioridade. Baseado em uma pesquisa do Datafolha, o trabalho revelou o perfil do idoso brasileiro após mudanças como o divórcio, a liberação sexual e os avanços da medicina.
Uma reportagem do jornal "Agora" sobre o atendimento prestado aos segurados em todos os postos do INSS na capital paulista deu o prêmio na categoria Serviço a Juliana Colombo e Juca Guimarães.
Na categoria Especial, o prêmio ficou com a revista "No coração da Antártida", de Claudio Angelo, Marcelo Leite, Marília Scalzo e Toni Pires, de 22 de março, que mostrou a primeira missão científica brasileira no continente austral. Essa reportagem também ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo 2009 na categoria Informação Científica, Tecnológica e Ecológica.
O mapa da Antártida e os demais infográficos da revista deram a Marcelo Pliger, Adriana Mattos e Thea Severino o prêmio Folha na categoria Arte.
A Comissão Julgadora -Carlos Eduardo Lins da Silva (ombudsman da Folha), Vera Brandimarte (diretora de Redação do "Valor"), Ricardo Feltrin (secretário de Redação da Folha Online), Marcos Nobre (colunista da Folha) e Luiz Felipe Pondé (colunista da Folha)- concedeu menção hon- rosa ao "Mapa do Brincar", de 3 de outubro -edição especial da Folhinha que revelou como as crianças do país se divertem.


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