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Cobertura da guerra contra o Taleban ganha Prêmio Folha
Em 2009, Igor Gielow relatou a morte de líder guerrilheiro e as eleições no Afeganistão
Prêmio de reportagem ficou com a revelação de que a Receita reteve restituições do IR; a melhor foto foi uma imagem do presidente Lula
DA REDAÇÃO
A Folha concedeu o Grande
Prêmio de Jornalismo ao jornalista Igor Gielow, 36, por seu
trabalho como correspondente
de guerra no Paquistão e no
Afeganistão em 2009.
Em agosto, Gielow percorreu
os campos de refugiados e as cidades do front paquistanês
-de onde relatou a morte do
principal comandante do Taleban no país, Baitullah Mehsud,
responsável pelo atentado que
matou a ex-primeira-ministra
Benazir Bhutto, em 2007.
Na sequência, viajou para
Cabul, onde cobriu a campanha eleitoral que, em meio a
explosões de carros-bomba e
denúncias de fraude eleitoral,
manteve Hamid Karzai na Presidência do Afeganistão.
Na Folha desde 1992, Gielow
cobriu o massacre do Carandiru (1992) e, no exterior, o conflito no Líbano (1996), a crise
dos reféns no Peru (1997), o
golpe no Equador (1997), as
eleições na Rússia (2000 a
2008), a guerra no Afeganistão
(2001), a morte de Iasser Arafat (2004), a morte do papa
João Paulo 2º (2005) e as eleições no Paquistão (2008).
Foi correspondente em Londres, editor-adjunto de Economia, dirigiu a Agência Folha e,
desde 2003, é secretário de Redação da Sucursal de Brasília.
Demais prêmios
Instituído em 1993, o Prêmio
Folha é entregue anualmente
aos melhores trabalhos produzidos por profissionais da Empresa Folha da Manhã S.A., que
edita a Folha, o "Agora" e o site
Folha Online. No ano passado
houve ao todo 371 inscritos.
O repórter Leonardo Souza,
da Sucursal de Brasília, venceu
na categoria Reportagem ao revelar que a Receita Federal
atrasou as restituições do Imposto de Renda das pessoas físicas para compensar a queda
na arrecadação de tributos. A
repercussão do texto fez o governo liberar os pagamentos.
Alan Marques ganhou na categoria Fotografia com uma
imagem do presidente Lula na
entrevista em que disse que, no
Brasil, até "Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão".
O prêmio de melhor Edição
ficou com Vera Guimarães, Michele Oliveira, Laura Salaberry
e Alex Argozino, autores do caderno Maioridade. Baseado
em uma pesquisa do Datafolha,
o trabalho revelou o perfil do
idoso brasileiro após mudanças
como o divórcio, a liberação sexual e os avanços da medicina.
Uma reportagem do jornal
"Agora" sobre o atendimento
prestado aos segurados em todos os postos do INSS na capital paulista deu o prêmio na categoria Serviço a Juliana Colombo e Juca Guimarães.
Na categoria Especial, o prêmio ficou com a revista "No coração da Antártida", de Claudio
Angelo, Marcelo Leite, Marília
Scalzo e Toni Pires, de 22 de
março, que mostrou a primeira
missão científica brasileira no
continente austral. Essa reportagem também ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo 2009
na categoria Informação Científica, Tecnológica e Ecológica.
O mapa da Antártida e os demais infográficos da revista deram a Marcelo Pliger, Adriana
Mattos e Thea Severino o prêmio Folha na categoria Arte.
A Comissão Julgadora -Carlos Eduardo Lins da Silva (ombudsman da Folha), Vera
Brandimarte (diretora de Redação do "Valor"), Ricardo Feltrin (secretário de Redação da
Folha Online), Marcos Nobre
(colunista da Folha) e Luiz Felipe Pondé (colunista da Folha)- concedeu menção hon-
rosa ao "Mapa do Brincar", de 3
de outubro -edição especial da
Folhinha que revelou como as
crianças do país se divertem.
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