São Paulo, sábado, 19 de maio de 2001

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Cabos eleitorais assumem cadeiras no Senado

DA REDAÇÃO

Os suplentes dos senadores não são eleitos diretamente, mas escolhidos pelos próprios candidatos para compor a chapa entre seus parentes, cabos eleitorais e financiadores de campanha.
Um caso curioso ocorreu em 1990, quando Hélio Campos (ex-governador de Roraima) se lançou ao Senado. Sem dinheiro para a campanha, indicou dois cabos eleitorais como suplentes: o pedreiro João França e o marceneiro Claudomiro Pinheiro.
Eleito, Campos tomou posse em fevereiro de 91, mas morreu em abril. França assumiu a vaga. Disse que era tão "liso" quanto Campos e que nem pôde dar dinheiro à campanha. Na sua biografia, aparece como "microempresário" da construção civil.
A suplente do senador Arlindo Porto (PTB-MG) era a secretária Regina d'Assumpção, que nunca tinha se candidatado a um cargo eletivo na vida. Acabou ocupando uma vaga no Senado de 1996 a 1998, quando Porto ocupou uma vaga no ministério.



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