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Governo negocia e 2 categorias deixam greve
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo conseguiu ontem
rachar o movimento por greve
geral no serviço público. Duas
categorias -mais da metade
dos 905 mil servidores do Executivo- decidiram voltar ao
trabalho após negociações.
Para enfraquecer os grevistas,
o governo já lançou mão de
campanhas publicitárias que
custaram R$ 350 mil, ameaçou
cortar o ponto e negocia à parte
com alguns grupos.
Um dos acordos acertados
pelo governo foi com os servidores técnico-administrativos
das instituições federais de ensino. Em junho, deve ser encaminhado ao Congresso projeto
de lei, em regime de urgência,
com plano de carreira para a
categoria (145 mil servidores na
ativa e aposentados). Eles receberão reajustes de 14% a 29%.
O salário inicial varia de R$ 582
a R$ 682 e deve ficar entre R$
712 e R$ 812.
Outro acerto foi com a Condsef, entidade filiada à CUT que
representa cerca de 400 mil
funcionários. O acordo estabelece mudanças na avaliação de
desempenho e na pontuação
para gratificações e aproxima
vencimentos da ativa e dos
aposentados. Assembléias nos
Estados devem ratificar hoje a
decisão. A base da Condsef é de
funcionários do PCC (funcionários sem carreira definida),
da seguridade social e da Previdência. Os salários iniciais vão
de R$ 753 a R$ 811. Devem ter
aumentos de 13% a 33%.
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