São Paulo, sábado, 19 de maio de 2007

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STF revoga prisão de advogado

Outros presos pedem extensão dos efeitos da liminar de Gilmar Mendes

A própria ministra Eliana Calmon, que havia determinado as prisões, voltou atrás em dois casos


SILVANA DE FREITAS
VINICIUS ABBATE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Uma liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes revogou, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, a ordem de prisão do advogado Ulisses Cesar Martins de Sousa e provocou, entre os presos, a expectativa de libertação antes dos depoimentos na próxima semana.
Até as 20h de ontem, cinco presos, entre os quais o ex-governador José Reinaldo Tavares, tinham pedido a extensão dos efeitos da liminar dada a Martins de Souza, e outros seis haviam entrado com habeas corpus no STF requerendo o relaxamento da prisão. Mendes vai decidir todos os pedidos.
A própria ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon, que determinou as prisões, voltou atrás em duas delas, permitindo que saíssem da carceragem da Polícia Federal o advogado Flávio Conceição de Oliveira Neto e o ex-deputado José Ivan de Carvalho Paixão, de Sergipe.
No primeiro caso, ela aceitou o argumento do advogado de Oliveira Neto de que ele se recupera de cirurgia cardíaca. No segundo, o advogado de Carvalho Paixão disse que ele precisava fazer duas provas de pós-graduação neste final de semana, e que comparecerá para depor na segunda-feira.
O pedido de extensão da liminar foi feito por: José Reinaldo Tavares, o secretário de Infra-Estrutura, Ney Barros Bello, o presidente afastado do Banco de Brasília Roberto Figueiredo Guimarães, o superintendente da Caixa Econômica Federal Flávio José Pin e o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano de Sinop (MT) Jair Pessine.
O advogado Emanuel Cacho, que defende o ex-deputado federal José Ivan de Carvalho Paixão (PPS-SE), detido ontem, disse ele conseguiu a liberdade sob a condição de se apresentar ao STJ na segunda-feira.


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