São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 2002

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Discurso na convenção tentará acalmar mercado

PLÍNIO FRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL

O pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, inicia hoje uma tentativa de isolar associações de um eventual governo do partido à ampliação da crise econômica.
Se a tensão no mercado financeiro não exigir uma antecipação, esse esforço vai culminar com o discurso de encerramento da convenção nacional do PT, dias 28 e 29 em São Paulo, no qual o partido se comprometerá a uma gestão econômica sem choques e cumpridora dos contratos internacionais firmados pelo país.
Hoje, Lula será o segundo presidenciável a participar de audiência da Câmara de Relações Exteriores. Seguindo a linha de tranquilizar parceiros externos, o petista dirá que é favorável à integração comercial, mas apontará que empresários e trabalhadores estão fora das discussões da Alca (Área de Livre Comércio das Américas). Dirá que há riscos de saída de indústrias do país com a Alca e o consequente aumento do desemprego, o que não estaria sendo discutido pela sociedade.
Ontem pela manhã o petista passou duas horas com o fotógrafo J.R. Duran, produzindo as imagens oficiais de sua campanha. Durante a tarde, dedicou-se a compromissos familiares.
De acordo com sua assessoria, esses compromissos, "de caráter inadiável", impediram a sua presença em encontro de presidenciáveis promovido pela Confederação Nacional da Construção Civil, em Brasília. Lula foi o único ausente.



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