São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 2002

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Transição será delicada, diz Ciro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O candidato à Presidência Ciro Gomes, da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), disse ontem que a transição entre a atual política econômica e a do próximo governo, no ano que vem, "será extraordinariamente arriscada".
Ele considera insustentável a situação fiscal do governo federal, que economiza R$ 25 bilhões por ano em despesas correntes, mas paga R$ 93 bilhões por ano em juros da dívida interna.
Para que sobre dinheiro para outros programas, Ciro considera essencial reduzir os gastos com juros. Isso será feito sem "calote, quebra de contrato ou unilateralismo", disse Ciro, durante evento com presidenciáveis promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A cerca de 500 empresários, ele prometeu não seguir "o itinerário estúpido que nos é imposto".
Mão esquerda no bolso do paletó, mão direita cortando o ar, Ciro Gomes falou por 48 minutos. Apesar da veemência, só arrancou aplausos quando prometeu criar o Ministério da Habitação e do Desenvolvimento Urbano. E disse que seu futuro ministro, caso se eleja, estava presente no ato.



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