São Paulo, sábado, 19 de junho de 2004

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OUTRO LADO

Lobista diz que não fez nada de forma "ilícita"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O empresário e lobista Francisco Danúbio Honorato disse ontem que os contatos com empresas relatados em seu depoimento foram feitos de forma "lícita". "Foram visitas para pegar edital, apresentação, coleta de documentos. Não há nada ilícito", disse.
A Folha não obteve resposta dos representantes de Lourenço Rommel Peixoto, Jaisler Jabour de Alvarenga, Luiz Cláudio Gomes da Silva e Laerte Corrêa Júnior. A reportagem não conseguiu localizar Manoel Pereira Braga Neto e Eduardo Pedrosa Passos. Flávia Rao, advogada de Marcelo Pupkin Pitta, disse que não poderia se pronunciar antes de ver os documentos.
A multinacional Novo Nordisk informou que "nunca fez, admitiu, considerou ou teve conhecimento de pagamento de propina a funcionários do governo".
A Petrobras comentará quando for notificada. Os Correios e a Infraero não se manifestaram. O Exército divulgou nota afirmando que "determinou a imediata instauração de procedimentos administrativos para apurar a veracidade das denúncias".
Em nome do INSS, o Ministério da Previdência disse que a pasta está à disposição para elucidar os fatos.


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