DA AGÊNCIA FOLHA

Presos na Operação Hígia, na última sexta-feira, seis suspeitos de participação em um esquema de fraudes em licitações na Secretaria da Saúde do Rio Grande do Norte, entre eles um filho da governadora do Estado, continuam detidos pela Polícia Federal. O juiz federal Mário Azevedo Jambo, da 2ª Vara Federal, acatou pedido da PF e prorrogou, anteontem, a prisão temporária de seis acusados.
Além do advogado Lauro Maia, 42, ex-assessor do deputado Rogério Marinho (PSB) e filho da governadora Wilma de Faria (PSB), seguem detidos o secretário-adjunto de Esportes, João Henrique Bahia Neto, a coordenadora de Finanças da Secretaria da Saúde, Maria Eleonora Albuquerque Castim, e a procuradora do Estado Rosa Maria Câmara.
Maia e Bahia Neto são acusados de terem usado influência política para beneficiar empresas do esquema, que teria desviado, em três anos, mais de R$ 36 milhões, diz a PF. Também continuam presos os empresários Herbert Florentino Gabriel e Mauro Bezerra da Silva.
A defesa de Maia, que diz aguardar o julgamento de um habeas corpus, alega que, como ele já foi ouvido, poderia ser liberado.


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