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OUTRO LADO
Acusado nega ter cuidado da verba de campanha
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O conselheiro do Tribunal
de Contas do Paraná Heinz
Herwig não foi localizado
ontem em seu gabinete para
comentar as declarações de
Vilson Bajerski. Herwig não
respondeu aos recados deixados com sua secretária e a
assessoria de imprensa.
Em depoimento tomado
em maio pelo delegado do
inquérito, Hugo Corrêa
Martins, o conselheiro negou ter cuidado do dinheiro
da campanha. O inquérito
da Polícia Federal busca provar as suspeitas de caixa dois
na campanha de 2000, que
reelegeu o prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL).
A exemplo de um dos
coordenadores da campanha de Ciro Gomes (PPS), o
ex-presidente do PTB do Paraná Emerson Palmieri,
Herwig também é citado no
livro-caixa manuscrito pelo
tesoureiro da campanha,
Francisco Paladino Jr., como
receptor de somas em dinheiro. Os valores atribuídos a Herwig no livro-caixa
somam R$ 412 mil. São três
registros sequenciais, com
data de 27 de outubro, véspera do segundo turno.
A primeira, de R$ 180 mil,
traz a indicação "comitês regionais" antes do nome dele.
A segunda, de R$ 200 mil,
identifica "coordenação de
comitês". A última, de R$ 32
mil, traz apenas o nome do
conselheiro. O conselheiro
foi o coordenador-geral da
campanha de reeleição do
prefeito de Curitiba. Assumiu a pedido do governador
Jaime Lerner (PFL), depois
de Taniguchi ter chegado em
segundo lugar no primeiro
turno da eleição.
(MT)
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