São Paulo, sexta-feira, 19 de julho de 2002

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OUTRO LADO

Acusado nega ter cuidado da verba de campanha

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná Heinz Herwig não foi localizado ontem em seu gabinete para comentar as declarações de Vilson Bajerski. Herwig não respondeu aos recados deixados com sua secretária e a assessoria de imprensa.
Em depoimento tomado em maio pelo delegado do inquérito, Hugo Corrêa Martins, o conselheiro negou ter cuidado do dinheiro da campanha. O inquérito da Polícia Federal busca provar as suspeitas de caixa dois na campanha de 2000, que reelegeu o prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL).
A exemplo de um dos coordenadores da campanha de Ciro Gomes (PPS), o ex-presidente do PTB do Paraná Emerson Palmieri, Herwig também é citado no livro-caixa manuscrito pelo tesoureiro da campanha, Francisco Paladino Jr., como receptor de somas em dinheiro. Os valores atribuídos a Herwig no livro-caixa somam R$ 412 mil. São três registros sequenciais, com data de 27 de outubro, véspera do segundo turno.
A primeira, de R$ 180 mil, traz a indicação "comitês regionais" antes do nome dele. A segunda, de R$ 200 mil, identifica "coordenação de comitês". A última, de R$ 32 mil, traz apenas o nome do conselheiro. O conselheiro foi o coordenador-geral da campanha de reeleição do prefeito de Curitiba. Assumiu a pedido do governador Jaime Lerner (PFL), depois de Taniguchi ter chegado em segundo lugar no primeiro turno da eleição. (MT)


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