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Governo quer evitar
fatiamento, diz Dulci
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) afirmou
ontem que, se depender apenas
do governo federal, a reforma tributária não será fatiada e será votada "globalmente" ainda neste
ano. Mas ele não deu garantias de
que assim será, porque vê limites
na ação do governo.
"O ideal, do ponto de vista do
governo, é que a reforma tributária seja aprovada neste ano ainda,
assim como certamente será a
previdenciária. O governo está
trabalhando para isso e se emprenhará nesse sentido", disse.
Mas Dulci deixou claro que o
governo não pode fazer muita
coisa porque a aprovação depende das negociações no Congresso,
e há prazos a serem cumpridos,
como na aprovação da CMF
(Contribuição sobre Movimentação Financeira) até o final de setembro, para que a cobrança seja
feita a partir de janeiro.
"O empenho será para aprovar
neste ano. O governo não tomará
a iniciativa de fatiar, mas como
existem dispositivos na reforma
que só poderão prevalecer se forem aprovados até o final de setembro, então depende do ritmo
de tramitação no Congresso."
Dulci, que se reuniu com a cúpula da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), disse que o Orçamento de
2004 que está sendo elaborado pelo governo ainda não será o ideal.
A culpa, segundo ele, continua
sendo do governo FHC. "Nosso
projeto de Orçamento tem novas
prioridades, mas não trabalharemos em 2004 com a situação ideal
que gostaríamos. Os problemas
herdados do governo anterior
ainda não foram todos reduzidos.
Não sei se todos eles serão completamente superados."
(PP)
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