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Paralisações marcam obras na Fernão Dias
DA REDAÇÃO
Desde 1994, o plano de recuperação e duplicação da
rodovia Fernão Dias, após
inúmeras paralisações, consumiu R$ 346 milhões em
São Paulo. O governo federal
informou que irá concluí-lo
no próximo ano.
A duplicação foi marcada
por irregularidades em licitações, abandono de obras e
interrupções que se arrastaram por quase uma década.
Os 573 km, entre São Paulo
e Belo Horizonte, foram orçados em US$ 540 milhões,
metade vinda de empréstimo externo e metade dividida entre os dois Estados.
A licitação, feita em 1993,
distribuiu os nove trechos
entre seis empreiteiras. No
ano seguinte, três empresas
desistiram das obras alegando prejuízos.
Em 1995, outras três construtoras alegaram defasagem no valor pago por São
Paulo e paralisaram as
obras. Os trabalhos só foram
retomados em 1996, com a
renegociação dos contratos.
No trecho mineiro, nova licitação foi feita em 1995.
Em 1998, houve outra interrupção no trecho paulista. No mesmo ano, o Tribunal de Contas da União
apontou irregularidades em
São Paulo. Os problemas só
acabaram no ano passado,
com o final da duplicação do
trecho paulista. No lado mineiro, vários trechos ainda
não foram concluídos.
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