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São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 2003

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Paralisações marcam obras na Fernão Dias

DA REDAÇÃO

Desde 1994, o plano de recuperação e duplicação da rodovia Fernão Dias, após inúmeras paralisações, consumiu R$ 346 milhões em São Paulo. O governo federal informou que irá concluí-lo no próximo ano.
A duplicação foi marcada por irregularidades em licitações, abandono de obras e interrupções que se arrastaram por quase uma década.
Os 573 km, entre São Paulo e Belo Horizonte, foram orçados em US$ 540 milhões, metade vinda de empréstimo externo e metade dividida entre os dois Estados.
A licitação, feita em 1993, distribuiu os nove trechos entre seis empreiteiras. No ano seguinte, três empresas desistiram das obras alegando prejuízos.
Em 1995, outras três construtoras alegaram defasagem no valor pago por São Paulo e paralisaram as obras. Os trabalhos só foram retomados em 1996, com a renegociação dos contratos. No trecho mineiro, nova licitação foi feita em 1995.
Em 1998, houve outra interrupção no trecho paulista. No mesmo ano, o Tribunal de Contas da União apontou irregularidades em São Paulo. Os problemas só acabaram no ano passado, com o final da duplicação do trecho paulista. No lado mineiro, vários trechos ainda não foram concluídos.


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