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ELEIÇÕES 2004
Candidato até canta no horário gratuito do Rio
DA SUCURSAL DO RIO
Um candidato a prefeito cantou. Outro admitiu não ter carisma. O favorito na disputa disse
que suas obras são seu maior programa de inclusão social. Assim
começou o horário eleitoral dos
postulantes à Prefeitura do Rio.
Cesar Maia (PFL) -líder da
pesquisa Ibope de 28 de julho
com 41% das intenções de voto-
apoiou seu primeiro programa no
que chamou de "obras transformadoras da cidade", no projeto
de distribuição residencial de remédios e na importância social e
econômica dos Jogos Pan-Americanos de 2007.
Maia evitou críticas aos adversários ou ao governo federal.
"Não há nada que um governo sério não faça que não seja cuidar
das famílias", disse ele na TV.
Marcelo Crivella (PL), o segundo colocado, com 16%, abriu seu
programa cantando ele próprio
música que disse ter feito especialmente para o Rio. "Nesse lugar foi que Deus com certeza/ Tirou diploma de mestre em beleza", cantou Crivella, bispo da
Igreja Universal que já vendeu
mais de 4 milhões de CDs de música evangélica.
Luiz Paulo Conde (PMDB), o
terceiro com 9%, foi o que mais
críticas fez a Cesar Maia na TV.
Acusou o atual prefeito de ter
abandonado obras iniciadas na
gestão de Conde (1997-2000).
Jandira Feghalli (PC do B), que
tem 5% das intenções de voto, fez
uma homenagem à militante comunista Elza Monnerat, morta na
semana passada.
Jorge Bittar, que aparece com
3% no Ibope, estreou o publicitário Nizan Guanaes, o mais badalado entre os marqueteiros em
atuação no Rio. "Quem me critica
não diz que não tenho competência. Diz que não tenho carisma,
mas carisma a cidade do Rio já
tem", disse Bittar na TV.
Ele buscou se vincular a Lula.
"O Brasil venceu o medo e elegeu
o Lula. O PT vai lutar para que o
Rio não tenha medo de mudar."
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