São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2004

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ELEIÇÕES 2004

Candidato até canta no horário gratuito do Rio

DA SUCURSAL DO RIO

Um candidato a prefeito cantou. Outro admitiu não ter carisma. O favorito na disputa disse que suas obras são seu maior programa de inclusão social. Assim começou o horário eleitoral dos postulantes à Prefeitura do Rio.
Cesar Maia (PFL) -líder da pesquisa Ibope de 28 de julho com 41% das intenções de voto- apoiou seu primeiro programa no que chamou de "obras transformadoras da cidade", no projeto de distribuição residencial de remédios e na importância social e econômica dos Jogos Pan-Americanos de 2007.
Maia evitou críticas aos adversários ou ao governo federal. "Não há nada que um governo sério não faça que não seja cuidar das famílias", disse ele na TV.
Marcelo Crivella (PL), o segundo colocado, com 16%, abriu seu programa cantando ele próprio música que disse ter feito especialmente para o Rio. "Nesse lugar foi que Deus com certeza/ Tirou diploma de mestre em beleza", cantou Crivella, bispo da Igreja Universal que já vendeu mais de 4 milhões de CDs de música evangélica.
Luiz Paulo Conde (PMDB), o terceiro com 9%, foi o que mais críticas fez a Cesar Maia na TV. Acusou o atual prefeito de ter abandonado obras iniciadas na gestão de Conde (1997-2000).
Jandira Feghalli (PC do B), que tem 5% das intenções de voto, fez uma homenagem à militante comunista Elza Monnerat, morta na semana passada.
Jorge Bittar, que aparece com 3% no Ibope, estreou o publicitário Nizan Guanaes, o mais badalado entre os marqueteiros em atuação no Rio. "Quem me critica não diz que não tenho competência. Diz que não tenho carisma, mas carisma a cidade do Rio já tem", disse Bittar na TV.
Ele buscou se vincular a Lula. "O Brasil venceu o medo e elegeu o Lula. O PT vai lutar para que o Rio não tenha medo de mudar."


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