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RECURSO
Advogado alega que o Senado violou direitos fundamentais
Collor entra com nova ação no
STF para poder disputar eleição
da Sucursal de Brasília
O ex-presidente Fernando Collor
de Mello (1990-1992) ajuizou ontem uma nova ação no STF (Supremo Tribunal Federal) na tentativa de recuperar o direito de concorrer a cargos públicos.
O Senado tornou-o inelegível
por oito anos (até dezembro do
ano 2000), no desfecho do processo de impeachment. Collor pretende invalidar esse processo ou, pelo
menos, a aplicação da pena de inabilitação política.
Em 1993, o STF já rejeitou a anulação dessa pena e considerou
constitucional o processo de impeachment, no julgamento de um
mandado de segurança.
A ação movida agora tem o nome
de "arguição de descumprimento
de preceito constitucional". Por
meio dela, o advogado de Collor,
Célio Silva, diz que o Senado violou direitos fundamentais como
ampla defesa. O STF dificilmente
acolherá esse tipo de ação. A Constituição prevê o ajuizamento dessa
ação "na forma da lei" -mas não
há lei regulamentando a norma.
O objetivo da ação é obter a revisão da decisão judicial anterior.
Nesse caso, a sentença relativa ao
mandado de segurança já transitou em julgado.
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