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Parlamentares buscam no TCU informações sobre Gushiken
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Ubiratan Aguiar,
do TCU (Tribunal de Contas da
União), afirmou ontem a congressistas da oposição que a defesa a ser apresentada pelo ex-ministro Luiz Gushiken não alterará a irregularidade no gasto
para a confecção de supostas
cartilhas sobre ações do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O TCU aprovou há cerca de
um mês relatório calculando
em R$ 11,7 milhões o valor do
prejuízo causado com o superfaturamento de mais de 3 milhões de revistas, além de 1,9
milhão de exemplares não terem sido entregues.
Na primeira defesa, a Secretaria de Comunicação do Governo (que era comandada por
Gushiken) disse que parte das
cartilhas (930 mil) teria sido
distribuída pelo PT, ação considerada como uma "confusão
entre ação governamental e
ação partidária, com claros objetivos promocionais".
Segundo o deputado Gustavo
Fruet (PSDB-PR), Ubiratan
disse que qualquer que seja a
nova defesa de Gushiken, "isso
não alterará a irregularidade".
O tribunal cobra do ex-ministro e das agências de publicidade Duda Mendonça e Matisse a
apresentação de novas explicações ou a devolução do dinheiro aos cofres públicos pago pelos serviços supostamente superfaturados ou que nem sequer foram executados.
Estiveram também no TCU
os deputados José Carlos Aleluia (PFL-BA), Júlio Semeghini
(PSDB-SP) e Ricardo Barros
(PP-PR) e o senador Álvaro
Dias (PSDB-PR).
O grupo esteve no órgão para
saber também sobre os gastos
dos cartões corporativos da
Presidência da República, dados que são mantidos, em sua
maioria, sob sigilo.
Os oposicionistas disseram
que Ubiratan vai preparar na
próxima semana um relatório
sobre o que foi apurado e os dados que faltam ser recebidos.
Sindicância da Casa Civil já
comprovou a existência de notas frias apresentadas por fornecedores de produtos comprados por meio dos cartões.
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