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PSOL quer cassar o mandato de senador tucano
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Quase dois anos após o
surgimento de denúncias de
que o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) usou caixa
dois para financiar sua campanha ao governo de Minas
em 1998, o PSOL protocolou
ontem pedido de abertura de
cassação de seu mandato por
quebra de decoro.
Então presidente nacional
do PSDB, Azeredo teria recebido R$ 8,35 milhões a título
de empréstimos da DNA
Propaganda, de Marcos Valério, mais tarde apontado
como gerenciador do mensalão. Em 1998, Azeredo foi
derrotado pelo ex-governador Itamar Franco (PMDB).
Em 2005, devido a uma
ação popular, Azeredo sugeriu a abertura de processo
para investigá-lo no conselho. O caso acabou arquivado
sob o argumento de que os
fatos eram anteriores à vigência do seu mandato.
O presidente do conselho,
Leomar Quintanilha
(PMDB-TO), disse esperar
pelo mesmo desfecho. "Já tivemos uma representação
que foi arquivada, é provável
que o relator que vou designar proponha o mesmo."
Segundo o deputado Chico
Alencar (PSOL-RJ), o argumento para cassar o mandato do tucano é que "só agora
se teve acesso ao inquérito da
Polícia Federal, enviado ao
Ministério Público". O procurador-geral da República,
Antônio Fernando Souza,
ainda não se manifestou.
A avaliação tanto na bancada tucana quanto na base
do governo é que a representação deverá ser arquivada.
Azeredo afirmou, por meio
da assessoria, que espera que
o caso seja arquivado.
(MARIA LUIZA RABELLO e SILVIO NAVARRO)
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