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Eleitos reclamam dos critérios da Procuradoria
DA REPORTAGEM LOCAL
Incluídos na lista, parlamentares eleitos se queixam
dos critérios da Procuradoria Regional Eleitoral. O senador reeleito Eduardo Suplicy diz ter declarado em
sua prestação de contas gastos de R$ 5 mil com os honorários do escritório de Hélio Silveira.
"O cheque (850002) foi assinado por mim. Será que o
procurador não está prestando atenção? Será que
acha pouco meu gasto com
advogados?", reagiu.
Segundo o escritório, os
gastos de Palocci com advogados - referentes a três
ações na 94ª Zona Eleitoral
- foram cobertos pelo comitê financeiro do PT e lançados como doação em valor
estimável feita pelo partido.
O mesmo teria acontecido
com demais candidatos a deputados petistas. Reclamando dos critérios da Procuradoria, o presidente nacional
do PMDB, Michel Temer,
disse que contestará o recurso no TSE. "Acredito que o
tribunal aprovará minhas
contas como no TRE", diz.
Ele afirma que R$ 250,00
com uma nota num jornal
em Avanhandava foi uma
doação sem seu conhecimento. Outra nota, de R$ 19
mil, teria sido emitida por
um erro do jornal. Quanto às
viagens, diz que exigem dele
comprovação de gastos para
participação de um churrasco em Hortolândia. "Se fui de
carro, teria que ter pago pedágio. Se fui num carro de alguém, teria que ter declarado
a doação", reclama.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse, por
intermédio da assessoria,
que não se manifestaria.
Denunciado pela procuradoria por omissão de gastos
com advogados, o tucano
Walter Feldman também
afirma ter declarado os gastos com sua defesa. Ele diz
que entrará com uma representação no Ministério Público contra eventual abuso.
O deputado Luiz Carlos
Godim (PPS) diz que a Procuradoria exige comprovante de gastos com advogados
para um julgamento que ainda está em curso.
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