São Paulo, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

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OUTRO LADO

MS vê "realidade diferente"; jogo não existe, diz DF

DA AGÊNCIA FOLHA, EM ANÁPOLIS
DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor-presidente da Lotesul (Loteria Estadual de Mato Grosso do Sul), Astrogildo da Silva Lima, disse ontem que cada Estado "tem uma realidade diferente" na arrecadação de dinheiro com jogos. Ele confirmou que o governo recebe R$ 130 mil por mês da empresa Jana Promoções e Eventos, autorizada a explorar as chamadas máquinas de videoloteria. Segundo ele, são 1.700 terminais no Estado, menos do que Goiás.
O empresário Jamil Name, dono da Jana Promoções, disse ontem não ser possível comparar o que Goiás obtém na exploração de caça-níqueis com o valor arrecadado com o jogo em MS.
Segundo ele, o governo autorizou o funcionamento de 1.700 máquinas, mas ele opera com a metade por falta de apostadores.
Já o secretário-executivo da Loteria Social do Distrito Federal, Adauri da Silva Gomes, afirmou que o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos está "redondamente enganado". Segundo Gomes, o serviço de loteria no DF foi regulamentado por lei estadual de dezembro de 2002, mas não está funcionando plenamente e ainda não realiza sorteios. "A loteria está num estágio embrionário. Nós ainda não temos contrato com uma empresa para explorar o serviço." Quanto às chamadas máquinas caça-níqueis, Gomes disse que, no DF, elas são ilegais. (HUDSON CORRÊA E VIRGILIO ABRANCHES)


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