|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
MS vê "realidade diferente"; jogo não existe, diz DF
DA AGÊNCIA FOLHA, EM ANÁPOLIS
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor-presidente da
Lotesul (Loteria Estadual de
Mato Grosso do Sul), Astrogildo da Silva Lima, disse ontem que cada Estado "tem
uma realidade diferente" na
arrecadação de dinheiro
com jogos. Ele confirmou
que o governo recebe R$ 130
mil por mês da empresa Jana
Promoções e Eventos, autorizada a explorar as chamadas máquinas de videoloteria. Segundo ele, são 1.700
terminais no Estado, menos
do que Goiás.
O empresário Jamil Name,
dono da Jana Promoções,
disse ontem não ser possível
comparar o que Goiás obtém na exploração de caça-níqueis com o valor arrecadado com o jogo em MS.
Segundo ele, o governo autorizou o funcionamento de
1.700 máquinas, mas ele
opera com a metade por falta de apostadores.
Já o secretário-executivo
da Loteria Social do Distrito
Federal, Adauri da Silva Gomes, afirmou que o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos está "redondamente enganado". Segundo Gomes, o serviço de loteria no DF foi regulamentado
por lei estadual de dezembro
de 2002, mas não está funcionando plenamente e ainda não realiza sorteios. "A
loteria está num estágio embrionário. Nós ainda não temos contrato com uma empresa para explorar o serviço." Quanto às chamadas
máquinas caça-níqueis, Gomes disse que, no DF, elas
são ilegais.
(HUDSON CORRÊA E VIRGILIO ABRANCHES)
Texto Anterior: Clandestinos controlam jogo, diz Cachoeira Próximo Texto: Empresário admitiu ter dado fita a senador, mas negou pagamento Índice
|