São Paulo, terça-feira, 20 de março de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá "Caso sensacional"
Em longas reportagens no "Los Angeles Times"
de domingo e "New York Times"
de ontem, o casal Estevam e Sônia Hernandes, da Renascer, surgiu primeiro
entre expressões como "organização criminosa". Patrick McDonnell, do "LAT", assistiu a culto em São
Paulo e carregou nas ironias ao rock "neopentecostal"
e no contraste com as denúncias de "fraude maciça",
no "caso sensacional". Já Larry Rohter, do "NYT", que
foi relatado pela BBC Brasil e virou o "+ lido" da Folha Online,
noticiou as acusações mas sublinhou o outro
lado da filha do casal, que denunciou "uma nova Inquisição". Segundo o correspondente no Rio, "a cobertura dos Hernandes e das acusações tem sido uniformemente negativa na mídia brasileira", sem mencionar a Globo, e "um jornal regularmente põe "bispo"
entre aspas para se referir ao casal e líderes da igreja".
Jay Rosen, blogueiro, acadêmico e uma das principais referências da web, está no ar com experimento novo de jornalismo aberto. Associado à "Wired" de Chris Anderson e com eco em "NYT" e demais, ele criou o site Assignment Zero, Pauta Zero, que "oferece a quem quiser a oportunidade de fazer o trabalho de um repórter ou editor". O projeto mistura profissionais e amadores, por três meses, e explorar on-line a pauta "como a web torna possível à multidão ser a fonte de boas idéias". A inspiração, diz o "NYT", é a Web 2.0 de Wikipédia etc. MUITO A FAZER Surgiu ontem na primeira página do "Valor Econômico", como se diz, "acima da dobra", uma longa reportagem sobre a Web 2.0 e a "busca do lucro". Cita Camiseteria.com e outros sites e avalia, no final, que "o movimento dos empresários mostra que em termos de negócios ainda há muito a fazer com a versão 2.0" da web. AINDA ATRAI Ainda temerosos e lembrando a todo momento o "estouro da bolha" na virada do século, o jornal e seus entrevistados do "capital de risco" saúdam como "a Web 2.0 trouxe a atualização tecnológica que viabilizou os investimentos em banda larga". Mas, não adianta, "infra-estrutura ainda é o que mais atrai". "DIGNO"
AÇAÍ LÁ
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