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Para ACM, partido não deve ter candidato
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Um dia depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) manter a
verticalização para as próximas
eleições, o ex-senador Antonio
Carlos Magalhães (PFL-BA) disse
ontem que o seu partido deve ficar sem candidato à Presidência
da República. "Espero ser ouvido
pelo PFL para dar a minha opinião, que provavelmente coincide
com a do presidente Jorge Bornhausen", afirmou ACM.
Segundo o baiano, "o PFL deve
ficar livre, sem ter candidatura
própria". ACM disse também que
a executiva nacional do PFL deverá se reunir na próxima semana
para discutir o assunto.
Depois que a ex-governadora
Roseana Sarney (PFL) renunciou
à pré-candidatura, ACM defendeu abertamente o apoio ao candidato Ciro Gomes (PPS). Agora,
com a decisão dos ministros do
STF, fica inviabilizado o apoio do
partido à candidatura de Ciro.
Segundo decisão do Supremo,
fica mantida a resolução do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) que
determinou a verticalização. Com
isso, ficam proibidas as coligações
nos Estados entre partidos adversários na eleição presidencial.
O Supremo não entrou no mérito da decisão do TSE. Por 7 votos
contra 4, foi rejeitado o exame das
duas ações diretas de inconstitucionalidade movidas por partidos
contra a resolução do TSE.
Desistência
Depois de quase dois meses fazendo campanha pelo interior da
Bahia, o deputado federal Benito
Gama (PMDB) desistiu de sua
pré-candidatura ao governo estadual na Bahia.
A amigos, o parlamentar reconheceu que não tinha possibilidades de derrotar o grupo político
comandado por ACM, que lançou o senador Paulo Souto (PFL)
para concorrer à sucessão do ex-governador César Borges (PFL).
Há quase um ano, Benito Gama
trocou o PFL pelo PMDB alegando que queria disputar o governo
estadual baiano.
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