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QUESTÃO AGRÁRIA
Agricultores protestam em 12 Estados por melhoria no campo
DA AGÊNCIA FOLHA
Trabalhadores rurais realizaram protestos em 12 Estados por melhorias nas condições de trabalho no campo.
Houve bloqueios de rodovias
e manifestações em frente a
bancos e órgãos de governos.
O MPA (Movimento dos
Pequenos Agricultores) organizou a jornada, que contou com o apoio do MST e da
Via Campesina. Os manifestantes pedem crédito para a
produção de alimentos, regularização fundiária, melhoria na infraestrutura do
trabalho e moradia. Neste
ano, incluíram na pauta a
questão das enchentes no
Nordeste e a seca no Sul.
Houve atos, diz o MPA, em
Espírito Santo, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul,
Goiás, Bahia, Pernambuco,
Piauí, Sergipe e Alagoas.
No Rio Grande do Sul, a
polícia disse que houve bloqueios de rodovias e pontes
em quatro pontos do Estado.
Cerca de 1.500 pessoas, segundo o movimento, saíram
de Guaíba em direção a Porto
Alegre, onde devem realizar
ato hoje. Em São Borja, na
BR-285, houve bloqueio da
ponte na fronteira com a Argentina. Em Iraí e Vacaria,
houve bloqueio de rodovia.
Em Araçuaí, na região do
Vale do Jequitinhonha
(MG), agricultores fizeram
protestos em frente à agência do Banco do Brasil.
No Espírito Santo, cerca
de 1.500 agricultores, de 28
cidades, percorreram as ruas
de Vitória e foram recebidos
pelo governo estadual.
No Paraná, uma marcha
com 400 integrantes do MST
e da Via Campesina segue em
direção a Curitiba. A previsão é que cheguem no dia 4.
Em Goiás, a polícia informou que agricultores e sem-terra bloquearam a BR-153
pela manhã, entre Uruaçu e
Campinorte. Em Rondônia,
integrantes do MPA foram
recebidos por secretários estaduais em Porto Velho.
Na Bahia, o MPA protestou em Vitória da Conquista.
Também foram feitas marchas em Ponto Novo e Bonfim. Em Pernambuco, houve
atos no sertão do Araripe.
Em Serrana (SP), 72 famílias do MST desocuparam
uma área da fazenda Martinópolis. Cerca de 120 PMs
acompanharam a retirada.
Sem-terra reivindicam o local sob a justificativa de que a
Martinópolis tem dívida com
o governo que ultrapassa o
valor de sua área. O advogado
disse que questionamentos
devem ser feitos à Justiça.
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