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Mestrinho, ex-governador do Amazonas, morre aos 81
Presidente do PMDB no Estado estava internado havia 15 dias por insuficiência renal
Em nota, presidente Lula afirmou que ele "foi uma das lideranças mais influentes do Estado e de toda região" e senador de "atuação ímpar"
DA AGÊNCIA FOLHA
Morreu na manhã de ontem
em Manaus, aos 81 anos, o ex-senador e ex-governador do
Amazonas Gilberto Mestrinho.
Presidente do PMDB em seu
Estado, ele morreu vítima de
problemas cardiorrespiratórios após ficar internado por
mais de 15 dias no Hospital
Prontocord, com quadro de insuficiência renal.
Seu corpo começou a ser velado na tarde de ontem no Palácio Rio Negro, antiga sede do
governo do Amazonas. O enterro ocorrerá amanhã, às 10h
(horário local), no cemitério
São João Batista, em Manaus.
O governo estadual e a Prefeitura de Manaus decretaram
luto oficial de três dias.
Em nota, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva afirmou
que Mestrinho "foi uma das lideranças mais influentes do
Estado e de toda região", além
de ter tido uma "atuação ímpar
como senador".
Mestrinho, que era auditor
fiscal, foi senador por um mandato (1999-2006) pelo PMDB.
Presidiu a Comissão Mista de
Orçamento do Congresso Nacional por três anos seguidos.
Ele começou a trajetória política como prefeito de Manaus,
em 1956. Três anos depois, foi
eleito governador do Amazonas, Estado que governou em
mais duas ocasiões (de 1983 a
1986 e de 1991 a 1994). Foi também deputado federal.
Por causa da fama de conquistador, Mestrinho recebeu o
apelido de "Boto Tucuxi", em
referência à lenda amazônica
que atribui a gravidez de mulheres solteiras a um boto que
se transforma em homem.
Em 2006, última vez em que
se candidatou a um cargo público, ele não conseguiu se eleger
para um segundo mandato
consecutivo no Senado.
Nascido em Manaus em 23
de fevereiro de 1928, o ex-governador deixa nove filhos e a
mulher, Maria Emília, 60.
(MATHEUS MAGENTA)
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