São Paulo, terça-feira, 20 de agosto de 2002

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RIO GRANDE DO SUL

Pepessista é acusado de improbidade

Governo petista entrega relatório contra Britto ao Ministério Público

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Faltando 48 dias para as eleições, a Secretaria da Saúde gaúcha entregou ontem ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas relatório em que acusa o ex-governador Antônio Britto (PPS) e seu secretário da Saúde, Germano Bonow (PFL), de improbidade administrativa.
O Rio Grande do Sul é administrado atualmente pelo PT, que tem o ex-prefeito de Porto Alegre Tarso Genro como candidato ao governo. Britto e Bonow são candidatos, respectivamente, a governador e vice na mesma chapa.
O relatório se refere à falta de licenciamento para funcionamento de farmácias de manipulação, inexistência de registro de medicamentos e contaminação de remédios.
Segundo a secretária da Saúde, Maria Luiza Jaeger, as irregularidades ocorreram em 1997 e 1998.
De acordo com a investigação, 26 das 39 farmácias de manipulação trabalharam sem registro nos medicamentos, com controle de qualidade deficiente e falta de licença para funcionar conforme a legislação federal.
Os laudos de amostras recolhidas nas farmácias indicam contaminação de cápsulas e pomadas, área física inadequada e equipamentos insuficientes.
Britto e Bonow divulgaram nota dizendo "agradecer ao desespero petista a honra de ser processados pela produção de medicamentos baratos e de qualidade". E ironizaram: "O PT levou três anos e meio para fazer esta sindicância e apenas conseguiu concluí-la na véspera da propaganda eleitoral".



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