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RIO GRANDE DO SUL
Pepessista é acusado de improbidade
Governo petista entrega relatório contra Britto ao Ministério Público
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Faltando 48 dias para as eleições, a Secretaria da Saúde gaúcha
entregou ontem ao Ministério
Público Estadual e ao Tribunal de
Contas relatório em que acusa o
ex-governador Antônio Britto
(PPS) e seu secretário da Saúde,
Germano Bonow (PFL), de improbidade administrativa.
O Rio Grande do Sul é administrado atualmente pelo PT, que
tem o ex-prefeito de Porto Alegre
Tarso Genro como candidato ao
governo. Britto e Bonow são candidatos, respectivamente, a governador e vice na mesma chapa.
O relatório se refere à falta de licenciamento para funcionamento de farmácias de manipulação,
inexistência de registro de medicamentos e contaminação de remédios.
Segundo a secretária da Saúde,
Maria Luiza Jaeger, as irregularidades ocorreram em 1997 e 1998.
De acordo com a investigação,
26 das 39 farmácias de manipulação trabalharam sem registro nos
medicamentos, com controle de
qualidade deficiente e falta de licença para funcionar conforme a
legislação federal.
Os laudos de amostras recolhidas nas farmácias indicam contaminação de cápsulas e pomadas,
área física inadequada e equipamentos insuficientes.
Britto e Bonow divulgaram nota
dizendo "agradecer ao desespero
petista a honra de ser processados
pela produção de medicamentos
baratos e de qualidade". E ironizaram: "O PT levou três anos e
meio para fazer esta sindicância e
apenas conseguiu concluí-la na
véspera da propaganda eleitoral".
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