São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 2006

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Para ministro, PT não é foco da investigação

DA SUCURSAL DO RIO

O ministro Márcio Thomaz Bastos disse que a Polícia Federal não está investigando o PT, mas "um grupo" suspeito de negociar dossiê contra o PSDB. Ele falou após a abertura da 75ª Assembléia Geral da Interpol no Rio.
Questionado sobre a participação do PT, Thomaz Bastos tergiversou, mas acabou negando a apuração sobre o partido do presidente. "Por enquanto há um caminho nesse sentido [participação do PT]. Não é o PT, é um grupo. Tem dois presos, que contaram coisas e estão sendo investigados."
Ele disse que a apuração da PF "não vai proteger nem perseguir ninguém", mas é preciso evitar a exploração política. "Não se pode querer colocar [a apuração] em uma agenda de 15 dias da eleição."
"Existe uma vontade insofismável de exploração política desse fato."
O diretor da PF, Paulo Lacerda, disse que "a PF não vai fazer jogo político" e, "se tivesse fraquejado" e sofrido pressões, não teria prendido os negociadores do dossiê. "Nunca houve pressão política." Para ele, isso deve ser creditado ao governo. (RAPHAEL GOMIDE)


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