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Projeto tenta criar cadastro de viciados em jogo
DA REPORTAGEM LOCAL
O texto aprovado na CCJ
(Comissão de Constituição e
Justiça) prevê um Cadastro
Nacional, a ser regulamentado pelo governo, para o registro de pessoas que são viciadas em jogos, que não poderiam frequentar os bingos. A
ideia é de difícil implementação -e o texto do Congresso
não explica como será feita.
O projeto libera bingos e
máquinas caça-níqueis, como o videopôquer e o videobingo. Para entrar em vigor,
precisa passar por votação
no plenário da Câmara, pelo
Senado e ser sancionado pelo
presidente da República.
O texto determina que as
premiações ofertadas serão
de, no mínimo, 70% do valor
arrecadado para bingos e
80% para caça-níqueis.
A proposta estabelece ainda que as casas de bingo paguem à União e aos Estados
17% das receitas, que serão
destinadas à saúde (14%), a
investimentos na cultura
(1%), ao esporte (1%) e à segurança pública (1%).
Até o momento, o projeto
não permite cassinos. Nada
impede, porém, que a apresentação de emenda neste
sentido nas próximas votações inclua a modalidade.
Um dos principais argumentos pela aprovação é a
criação de empregos -há
uma estimativa de 250 mil
vagas diretas.
O texto estabelece um número mínimo de empregados nos estabelecimentos,
dependendo da capacidade
para receber clientes.
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