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OUTRO LADO
Ex-governador diz que nunca foi "conivente"
DA SUCURSAL DO RIO
O ex-governador Anthony
Garotinho (PSB) disse, em nota, que nunca "compactuou",
"acobertou" ou foi "conivente"
com a corrupção.
Ele afirmou que o ex-secretário Carlos Antonio Sasse deixou o governo "por se recusar a
demitir fiscais" de Campos,
acusados de extorsão.
"Em meus 20 anos de vida
pública, nunca compactuei,
acobertei ou fui conivente com
a corrupção. E jamais serei. O
ex-secretário de Fazenda Carlos Antonio Sasse deixou o governo do Estado do Rio de Janeiro por se recusar a demitir
fiscais do município de Campos, acusados de extorsão. As
denúncias foram apresentadas
por comerciantes e amplamente noticiadas pela imprensa em
outubro de 1999."
Sobre a suposta acusação de
que o ex-governador queria
entregar chefias de inspetorias
da Fazenda a deputados, em
troca de apoio político, Garotinho disse: "Jamais compactuei
com práticas que ferem os
princípios da lei e nunca autorizei ninguém a pedir, em meu
nome, a nomeação de qualquer
pessoa para assumir cargos na
área de fiscalização".
A deputada Nubia Cozzolino
negou ter feito indicações para
cargos de chefia na fiscalização.
Ela disse também que vai entrar com uma representação no
Ministério Público contra o ex-secretário Antonio Sasse por
calúnia, difamação e injúria.
O deputado Roberto Dinamite (PMDB) também negou
ter feito indicações. Segundo
ele, seus únicos pedidos a integrantes da administração de
Garotinho tinham a ver com a
conclusão de obras na Baixada
Fluminense. O deputado Sivuca não foi localizado pela Folha
para comentar o caso.
O advogado de Rodrigo Silveirinha Corrêa, Clóvis Sahione, chamou a versão de que seu cliente teria confessado ser titular de conta bancária na Suíça
de "fantasiosa". David Birman
trabalha atualmente como
consultor de informática do
Detran (Departamento de
Trânsito). A assessoria de imprensa do Detran informou
que ele não comentaria as declarações dadas à CPI.
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