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Políticos citados pelo PSOL já são alvos da polícia
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
Políticos citados pelo
PSOL como operadores do
suposto caixa dois dos tucanos gaúchos já figuram
como suspeitos em outras
duas investigações da Polícia Federal sobre desvios
de dinheiro público no Rio
Grande do Sul.
Francisco Fraga, ex-secretário de Governo da
Prefeitura de Canoas, responde por suposto crime
de extorsão na ação sobre
o desvio de R$ 44 milhões
do Detran e é investigado
por envolvimento com o
desvio de verbas de obras e
de merenda escolar.
Esta investigação, que
corre sob segredo de Justiça, foi batizada pela PF de
Operação Solidária e tem
seu foco em supostos superfaturamentos e desvios
na Prefeitura de Canoas.
Segundo o PSOL, Chico
Fraga teria sido filmado
em uma reunião em que
teriam sido entregues R$
500 mil originários da
MAC Engenharia à campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em
2006. Uma das obras onde
há evidências de desvio,
diz a PF, foi parcialmente
tocada pela MAC.
O deputado federal José
Otávio Germano (PP)
também é referido nas investigações do Detran e
dos desvios em Canoas.
Ele foi secretário de Segurança do RS entre 2003
e 2006. Na Operação Solidário, Germano é investigado por suposta participação na fraude em Canoas. Conforme o PSOL,
ele teria entregue R$ 400
mil não declarados à campanha tucana de 2006.
O deputado não foi encontrado ontem. Em outras ocasiões, ele havia negado todas as acusações.
O advogado de Fraga,
Ricardo Cunha Martins,
disse que não existem provas contra o seu cliente.
A Folha não localizou
representantes da MAC
Engenharia para comentar o caso.
(GR)
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