São Paulo, domingo, 21 de junho de 2009

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outro lado

Fornecedoras de mão de obra negam acusações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As fornecedoras de mão de obra para o Senado negam as irregularidades e dizem que as condições dos contratos foram definidas pela própria instituição.
O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia defendeu os contratos. "É muito fácil agora pedir para reduzir gente", afirmou. Segundo ele, a quantidade de contratados era definida pelos diretores que requisitavam a mão de obra. Disse que não era responsável pelos editais e que por isso não comentaria as acusações de nepotismo e superfaturamento. Sugeriu que elas têm fundo político.
A G&P Projetos e Sistemas, que emprega parentes de servidores, disse que no contrato "nenhuma cláusula incentiva ou restringe qualquer parentesco entre as pessoas". Sobre o fato de o Senado arcar com o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, contrariando determinação do TCU, disse que o edital previa isso.
A Adservis negou que tenha deixado de pagar encargos trabalhistas. Disse que os aditivos são legais e foram feitos por necessidades pontuais de alteração dos serviços prestados.
A Fiança Serviços Gerais afirmou que os salários pagos a seus profissionais foram fixados no edital e que não sabe se eram maiores que os de outras firmas. Disse que o pregão foi revogado "sem maiores explicações" e que por isso ela não executou os serviços nem recebeu dinheiro do Senado.
A Delta Engenharia, Indústria e Comércio alegou que as condições do contrato foram decididas pelo Senado, como o pagamento por ferramentas e salários. Sobre os repasses da rubrica "veículo e combustível", disse que a empresa presta serviço nos prédios funcionais onde moram os senadores e, por isso, aluga um carro para deslocar os funcionários.


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