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outro lado
Fornecedoras de mão de obra negam acusações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As fornecedoras de mão de
obra para o Senado negam as
irregularidades e dizem que
as condições dos contratos
foram definidas pela própria
instituição.
O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia defendeu
os contratos. "É muito fácil
agora pedir para reduzir gente", afirmou. Segundo ele, a
quantidade de contratados
era definida pelos diretores
que requisitavam a mão de
obra. Disse que não era responsável pelos editais e que
por isso não comentaria as
acusações de nepotismo e
superfaturamento. Sugeriu
que elas têm fundo político.
A G&P Projetos e Sistemas, que emprega parentes
de servidores, disse que no
contrato "nenhuma cláusula
incentiva ou restringe qualquer parentesco entre as
pessoas". Sobre o fato de o
Senado arcar com o Imposto
de Renda Pessoa Jurídica e a
Contribuição Social Sobre o
Lucro Líquido, contrariando
determinação do TCU, disse
que o edital previa isso.
A Adservis negou que tenha deixado de pagar encargos trabalhistas. Disse que os
aditivos são legais e foram
feitos por necessidades pontuais de alteração dos serviços prestados.
A Fiança Serviços Gerais
afirmou que os salários pagos a seus profissionais foram fixados no edital e que
não sabe se eram maiores
que os de outras firmas. Disse que o pregão foi revogado
"sem maiores explicações" e
que por isso ela não executou
os serviços nem recebeu dinheiro do Senado.
A Delta Engenharia, Indústria e Comércio alegou
que as condições do contrato
foram decididas pelo Senado, como o pagamento por
ferramentas e salários. Sobre
os repasses da rubrica "veículo e combustível", disse
que a empresa presta serviço
nos prédios funcionais onde
moram os senadores e, por
isso, aluga um carro para
deslocar os funcionários.
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