São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2004

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Dirigentes do PT fazem minuto de silêncio

DA REPORTAGEM LOCAL

A notícia da morte de Celso Furtado chegou ao PT no começo da tarde de ontem. Os petistas já discursavam, quando o senador Aloizio Mercadante deixou a reunião para atender o celular. Voltou com a notícia.
Seu interlocutor era, naquele momento, a única pessoa para quem a família de Furtado havia ligado. Os dirigentes petistas fizeram, então, um minuto de silêncio. Muitos estavam emocionados e não faltavam os que lembravam que o último documento assinado por Furtado fora o apoio a Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES.
Os ministros Waldir Pires (Corregedoria da União) e Tarso Genro (Educação) eram os mais visivelmente abalados.
Questionado sobre um possível constrangimento à legenda pelo apoio a Lessa, Tarso adotou um tom discretamente crítico: "Absolutamente, não. A solidariedade do Celso ao Lessa é uma coisa esperada, pois são dois economistas da mesma escola e, na minha opinião, da mesma estatura".
Em nota, o PT lamentou: "A morte de Celso Furtado deixa o Brasil mais pobre do ponto de vista intelectual, político e ético". A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, representará o partido no enterro de Furtado, hoje, no Rio. (SC, CG e RC)

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