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Empreiteira e Petrobras negam irregularidades
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
A Petrobras e Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da
empreiteira UTC e da Abemi
(Associação Brasileira de
Engenharia Industrial), foram procurados ontem pela
Folha. Ambos negaram
qualquer favorecimento ao
PT e a aliados da sigla.
De acordo com a Petrobras, "convênio não é contrato" e a legislação não prevê a
necessidade de licitação para
convênios.
A estatal afirma que o convênio firmado com a Abemi
em março de 2006 ocorreu
por meio do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo
e Gás Natural), para capacitar profissionais com o objetivo de acabar com os gargalos na execução de projetos
da indústria do petróleo.
A estatal afirma ainda que
a Abemi não interfere na gestão dos recursos do Prominp
e que as empresas associadas
à entidade não recebem recursos do programa. Entre as
empresas ligadas à Abemi e
que doaram recursos para o
PT e o PC do B figuram nomes como UTC Engenharia,
Camargo Corrêa, Construtora Norberto Odebrecht e
OAS, entre outros.
Questionada sobre quais
dessas empresas prestam
serviços para a Petrobras,
disse que a área de engenharia conta com uma carteira
de mais de 400 fornecedores.
Como trata-se de empresas
representativas do setor, a
estatal não descarta a hipótese de que elas sejam fornecedoras, mas não detalhou
quais estão prestando serviços atualmente.
Por meio da assessoria de
comunicação, Pessoa disse
que não houve triangulação
por meio da qual recursos da
Petrobras seriam repassados
ao PT. "Isso não existe. A
UTC faz doações a campanhas dentro da lei." O presidente da UTC disse que,
mesmo chefiando a Abemi,
não falaria pela entidade, que
deve divulgar nota hoje.
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