São Paulo, quarta-feira, 21 de novembro de 2007

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Toda Mídia

Nelson de Sá

"God is Brazilian"

Manchete da Folha Online no final do dia e depois no "Jornal Nacional", "Arrecadação bate recorde".
Até então, em destaque no Globo Online e outros, ecoava a declaração "Deus é brasileiro", de Lula. Ou "God is Brazilian", no título de despacho postado por Google e outros. Era referência ao campo de Tupi. Mas foi no ato que lançou a siderúrgica de Pecém -com outro destaque, para a estatal Agência Brasil: "Lula conclama setor a competir com a China". Mais investimento interno da Vale, como ele pressiona há semanas. O anúncio ecoou por Dow Jones e outras, ressaltando a declaração do presidente da empresa, de que a "intenção é trazer mais fábricas ao Brasil".

"ENORME"
Nas capas do "Clarín" e do "La Nación", ontem, Cristina Kirchner e Lula em "relação estratégica". No primeiro, em texto paralelo, o enunciado de que deram "impulso a uma busca conjunta de petróleo na costa argentina". A Petrobras teria "indícios fundados de enorme manancial, no mar".
E já se fala agora em unir a estatal brasileira à neo-estatal Enarsa para a prospecção.

PARA TODOS
A Bloomberg espalhou que, segundo o ministro das Minas e Energia, o Brasil "não vai limitar a venda de blocos para exploração perto do campo de Tupi à estatal Petrobras". Eles saíram do leilão, mas "o Brasil não tem interesse em reviver o monopólio de exploração".
A sombra que envolveu o assunto causou reação do correspondente do "Financial Times" Jonathan Wheatley.

GOLDMAN SACHS FALOU
Nas manchetes dos sites financeiros globais, sobre o BC americano, "Fed está pessimista", mais a notícia do dia: outro grupo financeiro "perdeu um terço de seu valor". E recorreu, para sobreviver, ao festejado Goldman Sachs.
Este vem de receber longo perfil no "New York Times" por ter previsto a turbulência no crédito e muito mais; por exemplo, criou o acrônimo Brics. Pouco antes do Fed, o Goldman soltou relatório ainda mais "sombrio". Outros bancos dos EUA vão lutar "só para sobreviver" à crise que deve tomar mais ano e meio -e parte do que restar pode ser acabar comprado por "instituição dos emergentes".

CORREÇÃO DE LIMPEZA
O "Barron's" deu análise sobre ações nos emergentes, dizendo que "os investidores deveriam estar de olho no Brasil, agora". O país tem "todos os elementos de um ajuste pendente". Previu "boa correção de limpeza", o que é "positivo no longo prazo".

BRASIL E O ORIENTE
A AP despachou e o "Miami Herald" destacou a lista de "convites" dos EUA para a conferência sobre paz no Oriente Médio: EUA, Israel, "palestinos", ONU, União Européia, Rússia, Tony Blair, Liga Árabe, o G8. Lá pelo fim, sob "Outras nações", Brasil.

A ÚLTIMA
france24.com
A greve no France 24 e outros vídeos on-line


Em destaque no canal France 24 e no site do "Le Monde", os milhares de manifestantes em greve que tomaram a França. No "Le Figaro", a resposta do presidente Nicholas Sarkozy, afinal, "Não vamos ceder".
A "Economist", no editorial "O momento Thatcher de Sarkozy", defendeu que ele "não ceda", como a britânica Margaret Thatcher na greve dos mineiros de 1984/85. "O apetite por reformas se esvai na Europa" e está seria "a última chance em bom tempo".

O DIA SEGUINTE, EM SP
Saiu em longo texto no "Christian Science Monitor", de Boston, e repercutiu por "USA Today" e outros o início da distribuição de "pílulas do dia seguinte" nas estações de metrô de São Paulo, "o Estado mais populoso do país".
É "parte do novo esforço", que reúne o governo estadual e o federal, "para combater as estatísticas estratosféricas de gravidez indesejada e aborto ilegal". Vem mais por aí.


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@ - Nelson de Sá



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