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São Paulo, sábado, 22 de março de 2003

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Petista defende criação de novas alíquotas do IR

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), defendeu ontem como um dos pontos da reforma tributária a criação de novas faixas de cobrança do Imposto de Renda. Para o deputado, o teto de 27,5% poderia ser mantido, mas, para tornar o sistema mais justo, seriam criadas outras faixas de cobrança.
Além dos isentos, são duas as alíquotas de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física -15% e 27,5%-, que variam de acordo com a renda do contribuinte. "Dá para fazer novas faixas sem aumentar o teto", disse o presidente da Câmara.
Além da alteração nas faixas de cobrança do Imposto de Renda, os estudos de reforma tributária realizados pelo governo prevêem o aumento da alíquota de 27,5% para 35%.
O deputado afirmou que os ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda) e Ricardo Berzoini (Previdência) devem enviar ao Congresso até abril as propostas de reformas tributária e previdenciária.
Para o presidente da Câmara, a reforma tributária é a mais difícil de ser feita devido aos interesses divergentes envolvidos.
João Paulo foi aplaudido pela platéia de empresários da Apas (Associação Paulista de Supermercados) quando falou sobre a reforma da Previdência.
Defendeu um teto único para os servidores e os trabalhadores da iniciativa privada. Mas declarou: "Não vamos repetir a filosofia de que o culpado por tudo é o servidor público".
Na avaliação do presidente da Câmara, no entanto, a reforma mais importante é a política. Para ele, a origem da corrupção na administração pública está relacionada com o financiamento de campanhas.


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