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Petista defende criação de novas alíquotas do IR
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Câmara dos
Deputados, João Paulo Cunha
(PT-SP), defendeu ontem como um dos pontos da reforma
tributária a criação de novas
faixas de cobrança do Imposto
de Renda. Para o deputado, o
teto de 27,5% poderia ser mantido, mas, para tornar o sistema
mais justo, seriam criadas outras faixas de cobrança.
Além dos isentos, são duas as
alíquotas de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física
-15% e 27,5%-, que variam
de acordo com a renda do contribuinte. "Dá para fazer novas
faixas sem aumentar o teto",
disse o presidente da Câmara.
Além da alteração nas faixas
de cobrança do Imposto de
Renda, os estudos de reforma
tributária realizados pelo governo prevêem o aumento da
alíquota de 27,5% para 35%.
O deputado afirmou que os
ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda) e Ricardo Berzoini (Previdência) devem enviar ao Congresso até abril as
propostas de reformas tributária e previdenciária.
Para o presidente da Câmara,
a reforma tributária é a mais difícil de ser feita devido aos interesses divergentes envolvidos.
João Paulo foi aplaudido pela
platéia de empresários da Apas
(Associação Paulista de Supermercados) quando falou sobre
a reforma da Previdência.
Defendeu um teto único para
os servidores e os trabalhadores da iniciativa privada. Mas
declarou: "Não vamos repetir a
filosofia de que o culpado por
tudo é o servidor público".
Na avaliação do presidente
da Câmara, no entanto, a reforma mais importante é a política. Para ele, a origem da corrupção na administração pública está relacionada com o financiamento de campanhas.
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