São Paulo, sexta-feira, 22 de abril de 2005

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Alckmin critica "centralização" do governo federal

DO ENVIADO ESPECIAL A OURO PRETO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também agraciado ontem com a medalha da Inconfidência, afirmou que "é um equívoco esta centralização forte" promovida, no seu entendimento, pelo governo federal na arrecadação dos recursos.
Para o governador paulista, "um país com dimensões continentais como é o caso do Brasil não pode ter um sistema centralizador".
Alckmin criticou o governo federal por considerar que está "mais agressivo" com a oposição, mas reconheceu que isso "é próprio da democracia". De acordo com o tucano, "a oposição tem dificuldade de acesso aos meios de comunicação, mas, quando chegar a eleição, vai haver um debate". Alckmin defendeu a reforma tributária: "É melhor ter uma legislação [sobre o ICMS] do que 27".
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), foi outro que defendeu a reforma.
"Infelizmente, o conservadorismo, o corporativismo e o receio de perda de receitas por parte da União têm evitado que a reforma tributária avance", afirmou.
Ele voltou a defender que o PMDB tenha candidato próprio à Presidência em 2006 e afirmou que é preciso "tirar o rótulo de clientelismo que ficou grudado no partido".
Em sua avaliação, a legenda ganhou esse carimbo por causa dos "erros do comando nacional, que se afastou das bases".


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