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Alckmin critica "centralização" do governo federal
DO ENVIADO ESPECIAL A OURO PRETO
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), também agraciado
ontem com a medalha da Inconfidência, afirmou que "é
um equívoco esta centralização forte" promovida, no
seu entendimento, pelo governo federal na arrecadação dos recursos.
Para o governador paulista, "um país com dimensões
continentais como é o caso
do Brasil não pode ter um
sistema centralizador".
Alckmin criticou o governo federal por considerar
que está "mais agressivo"
com a oposição, mas reconheceu que isso "é próprio
da democracia". De acordo
com o tucano, "a oposição
tem dificuldade de acesso
aos meios de comunicação,
mas, quando chegar a eleição, vai haver um debate".
Alckmin defendeu a reforma tributária: "É melhor ter
uma legislação [sobre o
ICMS] do que 27".
O governador do Rio
Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), foi outro que
defendeu a reforma.
"Infelizmente, o conservadorismo, o corporativismo e
o receio de perda de receitas
por parte da União têm evitado que a reforma tributária avance", afirmou.
Ele voltou a defender que o
PMDB tenha candidato próprio à Presidência em 2006 e
afirmou que é preciso "tirar
o rótulo de clientelismo que
ficou grudado no partido".
Em sua avaliação, a legenda ganhou esse carimbo por
causa dos "erros do comando nacional, que se afastou
das bases".
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