CHRISTIANNE GONZÁLEZ
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador

O lançamento da candidatura do deputado Luís Eduardo Magalhães ao governo da Bahia desarticulou a oposição no Estado.
Duas semanas após ter seu nome lançado oficialmente para disputar o governo, o deputado Luís Eduardo Magalhães começou a "desmontar" os partidos que fazem oposição ao PFL na Bahia.
O primeiro impacto causado pela candidatura do deputado foi a desistência do pré-candidato do PT ao governo, Waldir Pires.
Em nota oficial, o ex-governador e maior adversário político do senador Antonio Carlos Magalhães na política baiana disse que não conseguiu unir os partidos oposicionistas.
O mesmo argumento foi usado pelo prefeito de Irecê, Beto Lelis (PSB), que também era pré-candidato ao governo.
Com a morte de Luís Eduardo, a sucessão no Estado ganha novos rumos. Políticos baianos ligados ao senador Antonio Carlos Magalhães disseram que o ex-governador Paulo Souto (PFL) tem agora mais possibilidades de ser o candidato do partido ao governo pela segunda vez. Souto deixou o governo para se candidatar ao Senado.
A menos de seis meses para a eleição, Luís Eduardo contava com o apoio de 389 (93,7%) das 415 prefeituras do Estado, segundo levantamento realizado esta semana por partidos que dão apoio ao governo.
O lançamento oficial da candidatura do deputado Luís Eduardo Magalhães ao governo baiano aconteceu há pouco mais de um mês, no Palácio de Ondina (residência oficial do governo baiano).
Em seu rápido discurso, Luís Eduardo Magalhães disse: "Minha responsabilidade é muito grande, pois sou filho do maior e melhor político brasileiro". A declaração levou o senador Antonio Carlos Magalhães às lágrimas.
Nas últimas três semanas, o candidatura do deputado Luís Eduardo Magalhães começou a receber adesões de vários políticos da oposição.
A primeira adesão foi do diretório regional do PMDB.



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