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Bornhausen nega que PFL vá apoiar Serra
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC),
negou ontem que o partido esteja
revendo sua posição e pretenda
formalizar apoio nacional à pré-candidatura do senador José Serra (SP) à Presidência.
Classificou de ""missão impossível" as tentativas de aliança entre
os dois partidos nas eleições presidenciais e de ""oba-oba" as notícias da suposta reaproximação.
Bornhausen convocou os presidentes dos diretórios regionais do
partido para uma reunião amanhã em Brasília, na qual acredita
que, mais uma vez, será descartada a possibilidade de composição
nacional com Serra, mesmo havendo aliança entre PFL e PSDB
em vários Estados. Não há restrições a apoios estaduais a Serra.
Bornhausen contestou informações dos tucanos de que os
dois partidos estejam juntos em
15 Estados, caminhando para a
composição nacional. ""A aritmética deles não é boa", disse.
Segundo as contas da cúpula
pefelista, há tendência de alianças
entre os dois partidos em dez ou
11 Estados, sendo que em apenas
quatros com candidatos a governador do PSDB -Goiás, Paraíba,
São Paulo e Paraná.
O presidente do PFL diz que o
tucano dificilmente irá para o segundo turno, que ""provavelmente" será disputado pelos pré-candidatos Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) e Ciro Gomes (PPS).
O apoio formal do PFL aumentaria a diferença entre o tempo de
propaganda na televisão de Serra
e Lula. Simulações feitas pela cúpula mostram que, sem o PFL, a
coligação do PSDB teria 10 minutos e 55 segundos (por período).
Lula teria 5 minutos e 9 segundos.
Com o PFL, o tempo do tucano
subiria para 12 minutos e 42 segundos e o de Lula cairia para 4
minutos e 19 segundos.
(RAQUEL ULHÔA)
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